Um alerta falso da cabine de um avião da companhia aérea Azul, que vinha de Recife (PE), fechou o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e suspendeu as operações por cerca de uma hora na noite da sexta-feira 25.
“A torre de controle do aeroporto recebeu uma mensagem equivocada da cabine da aeronave, com código que trata de apoderamento ilícito”, informou a Infraero em nota. “Diante dessa situação, a aeronave depois do pouso foi direcionada para posição de intervenção.”
“Apoderamento ilícito” se refere a sequestro de aeronave. Após o alarme, o aeroporto de Congonhas acionou o protocolo de segurança, com suspensão das atividades. A Infraero informou que a Polícia Federal “constatou que não se tratava de apoderamento ilícito” e o aeroporto foi reaberto.
Azul não se manifestou sobre o envio da mensagem errada. Em nota, apenas comunicou que o voo “apresentou uma suspeita de interferência ilícita”.
“Após a confirmação da normalidade, a aeronave seguiu para a posição de parada final”, informou a companhia aérea. “Os clientes e tripulantes desembarcaram em total segurança.”
As consequências do fechamento do aeroporto de Congonhas
A Gol e a Latam informaram que tiveram de alterar os horários ou cancelar voos devido ao fechamento do aeroporto.
“Apesar do fato totalmente alheio ao seu controle, a Latam está oferecendo toda a assistência necessária aos seus clientes afetados por estas alterações”, comunicou a Latam.
A Gol informou que três voos foram desviados para o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A empresa também informou que prestou “todo suporte necessário aos seus clientes e continua à disposição para auxiliá-los”
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