A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou na terça-feira 22 o projeto de lei que reajusta em 20% os salários dos servidores da segurança pública e da saúde e em 10% os de outras categorias.
A proposta, do governador João Doria (PSDB), que agora deverá sancioná-la, foi encaminhada à Alesp no começo de março.
Impacto de R$ 5,7 bilhões na folha salarial
Segundo dados do governo, mais de 276 mil servidores devem ser beneficiados na área da segurança pública, entre os quais policiais militares e civis. A saúde reúne 69 mil médicos e profissionais de outras carreiras.
Os servidores de outras categorias que devem receber o reajuste de 10% somam 195 mil. Entre eles, estão os que atuam nas autarquias, Procuradoria-Geral, pesquisadores científicos e pertencentes às classes do quadro de apoio escolar.
Conforme o texto do projeto, o reajuste passa a valer em 1º de março deste ano, independentemente da data de publicação do decreto no Diário Oficial do Estado.
Os aumentos terão impacto anual de R$ 5,7 bilhões na folha de pagamentos estadual.
‘É um alento, mas não resolve o problema’, diz sindicato
A presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Raquel Kobashi Gallinati, classificou o dissídio de 20% como um alento, mas fez ponderações.
“O quadro não é tão bonito quanto o anúncio do governo fez parecer. A inflação acumulada no período do governo Doria é de 19,5%, logo, o suposto aumento não passa de uma reposição das perdas salariais”, disse a delegada. “Mesmo com o aumento, o policial de São Paulo continuará com o seu holerite entre os piores do país.”
A polícia paulista clama por socorro
Reportagem desta semana da Revista Oeste mostra o sucateamento da Polícia Civil do Estado mais rico do país. Os cargos de delegados e investigadores estão entre os piores salários do país e, mesmo com o aumento de 20%, vão continuar abaixo da média brasileira. Além disso, os servidores da segurança pública enfrentam um déficit de 15 mil policiais. Veja a reportagem.
Ano eleitoral, empurra qualquer coisa e os ignorantes votam nessas desgraças. Ê povinho desgraçado esquecidos.
Não entendo porque dar 20 % para algumas categorias e 10% para os demais!!! Onde está a isonomia , o tratamento igual para todos os servidores??? Categorias básicas do estado como agentes escolares ganham salário mínimo , é uma vergonha .
E ainda vai ter imbecil votando neste lixo do jão scoria ……