Marcos Vinicius Machado Rocha, amigo do condutor do Porsche que bateu e matou um motorista de aplicativo, precisou ser internado mais uma vez. Ele voltou ao hospital no dia 28 de abril depois de ter complicações nos ferimentos causados pelo acidente — quatro costelas fraturadas e um baço retirado na cirurgia.
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Os médicos avaliam a possibilidade de realizar mais dois procedimentos cirúrgicos em Rocha: um para extrair os resíduos do baço que permanecem em seu corpo e outro no joelho esquerdo, afetado por uma lesão ligamentar. Atualmente, o paciente está consciente e em um leito convencional. Ele faz exames mas não tem previsão de alta.
O acidente do Porsche que matou um motorista de aplicativo
No dia 31 de março de 2024, Fernando Sastre de Andrade Filho dirigia um Porsche Carrera em alta velocidade quando colidiu na traseira de um Renauld Sandero no bairro do Tatuapé, na capital paulista. O acidente acarretou na morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, que guiava o Sandero. De acordo com a Polícia Técnico-Científica, o veículo de luxo estava a uma velocidade de 114,8 km/h. O limite da via era de 50 km/h.
Rocha, que estava no banco de passageiros do Porsche, foi hospitalizado inicialmente por quase dez dias no mesmo hospital. Ele ficou sete dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No local, foi induzido ao coma, submetido a cirurgias para a retirada do baço e à colocação de drenos nos pulmões.
A defesa jurídica de Machado explicou que a primeira internação foi devido à gravidade de suas lesões. Ele agora enfrenta complicações da cirurgia inicial.
Investigações sobre o acidente
As investigações sobre o acidente indicam que Fernando havia ingerido bebidas alcoólicas antes de dirigir. No entanto, ao ser parado na blitz policial, ele não foi submetido ao teste do bafômetro pela Polícia Militar — que também não possuía o etilômetro na ocasião. A conduta dos agentes, no entanto, também está sob investigação da Corregedoria.
Na tarde desta segunda-feira, 6, Fernando se entregou à polícia.
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