A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira, 24, a inclusão da dose de reforço na bula da vacina da Pfizer. A administração do imunizante contra a covid-19 deve ser feita apenas em pessoas a partir de 18 anos de idade, pelo menos seis meses depois da conclusão do ciclo vacinal.
Em contrapartida, a Anvisa informou que a farmacêutica concordou em informar dados adicionais de eficácia, de imunogenicidade (capacidade da vacina de gerar resposta imune) e de segurança da dose de reforço.
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A partir desta quarta-feira, a aplicação da dose de reforço da Pfizer passa a estar ancorada pela permissão da Anvisa — mas as demais, não. O consórcio Oxford/AstraZeneca, que tem parceria no Brasil com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), solicitou no último dia 17 a autorização da terceira dose para quem tomou as duas primeiras do mesmo imunizante.
A Janssen também entrou com pedido na Anvisa para a aplicação da dose de reforço, tanto para quem tomou a dose única da farmacêutica norte-americana quanto para quem recebeu doses de outros laboratórios. O requerimento foi elaborado em 19 de novembro. A Anvisa deve fazer a análise em até 30 dias.
Os pedidos do consórcio Oxford/AstraZeneca e da Janssen estão em análise. A Coronavac, da farmacêutica chinesa Sinovac, ainda não solicitou a autorização para contemplar a terceira dose da vacina contra o vírus chinês.
Leia mais: “Os impasses da vacinação no Brasil”, reportagem de Paula Leal publicada na Edição 72 da Revisa Oeste
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