Mesmo diante de ameaça de processo por parte do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, a Enel Distribuição não cumpriu o prazo de regularização do fornecimento de energia elétrica na capital paulista.
Nunes estipulou o final desta terça-feira, 7, para que a concessionária normalizasse por completo a distribuição de eletricidade, o que não aconteceu.
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A situação gerou protestos de moradores do bairro Jardim Elba, na zona leste de São Paulo. Um grupo bloqueou a Avenida Custódio de Sá e Faria com sofás e pedaços de madeira, na manhã desta quarta-feira, 8.
A Polícia Militar (PM) chegou ao local, dispersou os manifestantes e liberou a via ainda nesta manhã.
Devido às fortes chuvas e rajadas de vento da última sexta-feira, 3, o bairro está sem luz elétrica há seis dias. De acordo com a Enel, cerca de 14 mil residências da Grande São Paulo continuam no escuro.
Policial é baleado em protesto
Na comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, outro grupo de moradores protestou, nesta terça-feira, 7, devido à falta de fornecimento de energia na região.
Um agente da PM acabou sendo alvejado com um tiro na perna. Ele atuava na Avenida Giovanni Gronchi, bloqueada pela população local.
O autor do disparo não foi identificado, de acordo com o Centro de Operações da Polícia Militar. O agente recebeu atendimento médico em um hospital da região.
Enel não dá prazo para os moradores
Havia uma promessa da Enel Distribuição São Paulo de garantir o reparo do fornecimento de energia até esta terça-feira, 7. Em entrevista à CNN, o presidente da companhia, Max Xavier Lins, afirmou que seguirá “trabalhando incessantemente” pelo restabelecimento do serviço. Ele não confirmou, no entanto, o cumprimento desse prazo.