Edison Luiz Brittes Júnior, assassino do jogador Daniel Corrêa Freitas, foi condenado a 42 anos, cinco meses e 25 dias de prisão. O julgamento, realizado em São José dos Pinhais (PR), terminou nesta quarta-feira, 20.
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O Tribunal do Júri condenou Brittes por homicídio triplamente qualificado, fraude processual, corrupção de menor, coação no curso do processo e ocultação de cadáver.
Cabe recurso de todas as decisões. O cumprimento inicial da pena é em regime fechado. Ou seja, mantém-se a prisão preventiva já vigente.
Segue as sentenças dos outros seis réus do caso:
Cristiana Rodrigues Brittes:
- Seis meses de prisão e um ano de reclusão (regime aberto);
- Condenada por fraude processual e corrupção de menores; e
- Autoria não reconhecida nas acusações de homicídio qualificado e coação ao curso do processo.
Allana Emilly Brittes:
- Seis anos, cinco meses e seis dias de prisão (regime fechado); e
- Condenada por fraude processual, corrupção de menores e coação ao curso do processo.
David Willian Vollero Silva:
- Absolvido de todas as acusações (homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual).
Ygor King:
- Absolvido de todas as condenações (homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual).
Eduardo Henrique Ribeiro da Silva:
- Absolvido de todas as acusações (homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual).
Evellyn Brisola Perusso:
- Absolvida da acusação de fraude processual.
Relembre o caso do assassinato do jogador Daniel
Em 27 de outubro de 2018, o jogador Daniel foi encontrado morto, em uma área rural de São José dos Pinhais. Segundo a polícia, o corpo do atleta estava parcialmente degolado e com o órgão genital decepado.
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Ainda de acordo com os agentes, isso ocorreu depois de o jogador participar de uma festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes, em uma casa noturna, em Curitiba. Em seguida, ele foi até a casa da família Brittes.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Daniel entrou no quarto de Cristinana Brittes, mãe de Allana, que estava dormindo. O jogador também tirou fotos ao lado dela. Ele chegou a enviar as imagens para um grupo de amigos.
Em um determinado momento, Edison viu o jogador na janela do quarto. Naquele momento, foi até o cômodo e agrediu Daniel com outros homens que estavam na festa. Ele argumentou que sua mulher foi estuprada.
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Depois das agressões, Daniel foi colocado em um carro e levado até um matagal. Na sequência, foi mutilado e degolado. O corpo da vítima foi encontrado horas depois.
Pede para o caso ir para o STF , chegando lá , contrata a mulher de um juíz e absolvição certa .
Daqui a 6 anos, vai ser solto e sairá da prisão com uma Bíblia debaixo do braço.