O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu uma ação para invalidar liminares que obrigam o Ministério da Educação a analisar a criação de cursos de medicina. A autora é a Associação Nacional de Universidades Particulares(Anup), que também quer suspender 180 processos sobre o tema. A questão envolve o Programa Mais Médicos.
Desde 2018, há uma barreira que impede a expansão desses cursos de modo a priorizar a qualidade. O dispositivo vence em 2023. Três faculdades, porém, conseguiram liminares que permitirão abrir pouco mais de 400 novas vagas neste ano: UniFTC (199 vagas) em Feira de Santana; Faculdade de Educação de Jaru, de Rondônia (120 vagas) e o Dom Bosco, de São Luís (84 vagas).
Com as liminares em mãos, as instituições de ensino ficam desobrigadas de cumprir o Programa Mais Médicos, de 2013. Entre outros pontos, a legislação passou a exigir que as vagas de novos cursos de medicina fossem abertas em uma de 67 cidades com poucos médicos. O objetivo é distribuir melhor os profissionais de medicina pelo país e interiorizar a política pública de saúde.
O processo da Anup pede ao Supremo para confirmar a constitucionalidade do Mais Médicos. Dessa forma, não seria possível abrir vagas em cursos de medicina que ignorem as exigências do chamamento público. Em linhas gerais, há uma disputa em jogo por cerca de 20 mil vagas de cursos de medicina, que podem render mais de R$ 10 bilhões ao ano em mensalidades.
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“…reserva de mercado do CFM…”
Felizmente quem entende de FORMAÇÃO médica sabe a quem recorrer na hora do aperto. Para quem não entende, boa sorte. Mesmo!!! De coração!!!
Estão de olho em verbas pública. Precisamos saber se tem estrutura para um bom curso de Medicina, como foi por muito tempo a faculdade Gama Filho aqui no Rio, destruída pelos herdeiros, ou, caça níquel …
Formem-se profissionais onde eles são REALMENTE úteis! Eta país de apadrinhados…
Quantidade nem sempre denota qualidade. Não é questão de reserva de mercado, mas de você colocar a tua vida nas mãos de médicos mal formados. Em breve teremos a geração educação a distância. Depois não podem reclamar do mau atendimento.
Há que ter muito cuidado para que todas essas vagas não produzam médicos com fraca formação, como os “médicos cubanos” , ou melhor agentes.
Não eram agentes, eram vitimas escravizadas, aliais, o governo Bolsonaro deu asilo a uma grande proporção deles.
Sou dra cubana naturalizada brasileira. Trabalhei no programa mais médicos, tenho duas especialidade, demonstrei ser médico,trabalhei e foi muito querida, trabalhamos nós lugares que os médicos brasileiros não vão trabalhar, é triste saber y ser humilhada pensando que somos espiões, fiquei chocada com esse comentário, nos, trabalhamos muitos, fuimos explotados por cuba y agora depois de utilizarmos, nos descartam. Deus abençoe ao Brasil
Tem que acabar com essa reserva de mercado do CFM o que nos obrigam a pagar mais de 1000,00 reais a consulta.
Farmacêutico e dentista tem em todo lugar e médico não…
Médicos por terem reserva de mercado, optam por trabalhar e residir somente em cidades com muitos shoppings e aeroportos.
“apenas 8% dos profissionais estão em municípios de até 50 mil pessoas. E municípios desse porte representam quase 90% das cidades”
Olecranialgia mata