Uma educação de péssima qualidade ensinada, na maior parte das vezes, por professores que têm a cabeça estacionada em algum lugar do passado, fãs de Che Guevara, Josef Stálin e Lula.
Essa realidade fica palpável quando se olha os números. A taxa de analfabetismo funcional no país, por exemplo, beira os 30%. São pessoas com mais de 15 anos que não têm capacidade intelectual para interpretar um texto. Enquanto um sueco lê cerca de 15 livros por ano e, um norte-americano, lê 10, o brasileiro não chega a três. Isso se reflete no QI médio da população, que é de 83, contra algo entre 90 e 100 na média mundial.
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Foi olhando para dados como esses que o jornalista Augusto Nunes, colunista de Oeste, decidiu lançar uma série de encontros para que os brasileiros conheçam — e entendam — o próprio país. “Gosto de chamar de encontros, em vez de aulas, por serem quase um bate papo entre mim e o espectador”, diz Augusto. “Sou um contador de histórias, é isso que gosto de fazer. Nesse curso, conto casos e curiosidades que vão ajudar a entender porque o Brasil é assim.”
Em aulas de mais ou menos 15 minutos, Augusto revela tudo o que sabe sobre política: desde o que leu até casos vividos por ele com presidentes e figurões da República, passando pelo que viu nos bastidores das redações.
Por que participar da série de encontros com Augusto Nunes
Entre as dezenas de histórias saborosas está a verdade sobre o que aconteceu na véspera do debate do segundo turno das eleições presidenciais entre Lula e Fernando Collor de Mello, em 1989. Outro destaque fica com a cobertura da revista Veja da doença e morte de Tancredo Neves. Além dos detalhes dos encontros que teve com nove presidentes da República.
O curso também tem outra qualidade: conta a história sem erros e esclarece inverdades repetidas pela maioria dos livros didáticos. Além de contextualizar os eventos para que o espectador consiga interpretar os fatos com seus próprios olhos, sem ficar refém dos veículos de comunicação, historiadores e professores.
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“O brasileiro precisa conhecer o DNA do Brasil”, afirma. E é isso que Augusto faz nessas aulas: escancara esse DNA para que o povo segure as rédeas da própria história. “Existem algumas características que nos acompanham como Nação desde a proclamação da República. Entre elas estão a eterna busca pelo homem providencial, o improviso e a falta de protagonismo da população. Só conhecendo esse passado conseguiremos compreender o que acontece hoje. E assim poderemos decidir o que queremos no futuro.”
As inscrições para as aulas serão encerradas neste domingo, dia 24, à meia noite. Aqueles que quiserem mais informações podem acessar o site clicando aqui.
Grande Augusto Nunes, uma referência nesse momento difícil por que passa o jornalismo nacional.
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