O Bolsa Família deixará de ser pago a beneficiários que, de alguma forma, participaram das eleições 2020. Nesta segunda-feira, 4, o governo federal divulgou regras para o pagamento do programa social para este novo ano. Entre as mudanças estão a descontinuação do benefício para determinados grupos que foram candidatos ou apareceram na lista de doadores de alguma campanha no último pleito.
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De acordo com o portal G1, o Bolsa Família já deixará de ser pago em janeiro para famílias que tenham ao menos uma pessoa que acabou eleita vereadora, vice-prefeita ou prefeita. O mês também marcará a descontinuação do programa àqueles candidatos que, independentemente do sucesso ou não diante das urnas, declarou à Justiça Eleitoral patrimônio superior a R$ 300 mil em bens.
Na parte de doação eleitoral, o programa de assistência social será descontinuado a partir de fevereiro para quem chegou a doar valor equivalente a pelo menos dois salários mínimos por mês. Por outro lado, pessoas que receberam o equivalente a dois salários mínimos ao atuar como prestadores de serviços de determinada campanha nas eleições 2020 deixará de receber o Bolsa Família.
Pagamento suspenso
Fevereiro também marcará o início da suspensão do pagamento para outros dois grupos envolvidos no último pleito municipal. Isso porque o governo federal fará o bloqueio temporário do programa para quem tiver doado até dois salários mínimos para um ou mais candidato e para quem tem trabalhou em campanha e recebeu o mesmo valor. Em ambos os casos, os beneficiados terão de comprovar que não cometeram irregularidades e que, assim, devem permanecer como beneficiários.
Isto é justiça!