Em seu discurso na abertura da Cúpula de Líderes sobre o Clima, nesta quinta-feira, 22, o presidente Jair Bolsonaro reforçou o compromisso do governo brasileiro com o fim do desmatamento ilegal na Amazônia e a redução de emissão de gases que causam o efeito estufa. No pronunciamento, Bolsonaro também afirmou que o Brasil está aberto à ajuda internacional para preservação do meio ambiente.
“Determinei que nossa neutralidade climática [zerar emissões de gases do efeito estufa] seja alcançada até 2050, antecipando em dez anos a sinalização anterior”, anunciou o presidente. “Destaco o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a plena aplicação do nosso Código Florestal. Com isso, reduzirmos em quase 50% nossas emissões até essa data”, prosseguiu Bolsonaro.
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“É fundamental poder contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostas a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas”, disse o presidente. “Neste ano, a comunidade internacional terá oportunidade singular de cooperar com a construção de nosso futuro comum. Estamos abertos à cooperação internacional.”
Em sua fala, Bolsonaro afirmou ainda que determinou, em seu governo, “o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando os recursos destinados às ações de fiscalização”.
O presidente também disse que o Brasil se compromete a reduzir suas emissões em 37% até 2025 e 43% até o fim da década, em 2030.
Brasil ‘na vanguarda’
Bolsonaro também aproveitou o discurso na cúpula sobre o clima para destacar indicadores positivos do Brasil na questão ambiental. “Como detentor da maior biodiversidade do planeta, o Brasil está na vanguarda do enfrentamento ao aquecimento global”, afirmou. “Respondemos por menos de 3% das emissões globais anuais. Contamos com uma das matrizes energéticas mais limpas”, enfatizou.
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O presidente disse também que “somos pioneiros na difusão de biocombustíveis renováveis, como o etanol, fundamentais para a despoluição de nossos centros urbanos”. “No campo, promovemos uma revolução verde a partir da ciência e da inovação. Nossa agricultura é uma das mais sustentáveis do planeta.”
Bolsonaro afirmou ainda que o país tem “orgulho” por “conservar 84% de nosso bioma amazônico”. “Nos últimos 15 anos, evitamos a emissão de mais de 7,8 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera”, pontuou. “Ao discutir mudança no clima, não podemos esquecer da causa maior do problema: a queima de combustíveis fósseis ao longo dos últimos dois séculos.”
Leia a íntegra do discurso de Jair Bolsonaro:
“Historicamente, o Brasil foi voz ativa na construção da agenda ambiental global. Renovo, hoje, essa credencial, respaldada tanto por nossas conquistas até aqui quanto pelos compromissos que estamos prontos a assumir perante as gerações futuras.
Como detentor da maior biodiversidade do planeta e potência agroambiental, o Brasil está na vanguarda do enfrentamento ao aquecimento global.
Ao discutirmos mudança do clima, não podemos esquecer a causa maior do problema: a queima de combustíveis fósseis ao longo dos últimos dois séculos.
O Brasil participou com menos de 1% das emissões históricas de gases de efeito estufa, mesmo sendo uma das maiores economias do mundo. No presente, respondemos por menos de 3% das emissões globais anuais.
Contamos com uma das matrizes energéticas mais limpas, com renovados investimentos em energia solar, eólica, hidráulica e biomassa.
Somos pioneiros na difusão de biocombustíveis renováveis, como o etanol, fundamentais para a despoluição de nossos centros urbanos.
No campo, promovemos uma revolução verde a partir da ciência e da inovação. Produzimos mais utilizando menos recursos, o que faz da nossa agricultura uma das mais sustentáveis do planeta.
Temos orgulho de conservar 84% de nosso bioma amazônico e 12% da água doce da Terra.
Como resultado, somente nos últimos 15 anos evitamos a emissão de mais de 7,8 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera.
À luz de nossas responsabilidades comuns, porém diferenciadas, continuamos a colaborar com os esforços mundiais contra a mudança do clima.
Somos um dos poucos países em desenvolvimento a adotar, e reafirmar, uma NDC transversal e abrangente, com metas absolutas de redução de emissões inclusive para 2025, de 37%, e de 43% até 2030.
Coincidimos, senhor presidente, com o seu chamado ao estabelecimento de compromissos ambiciosos.
Nesse sentido, determinei que nossa neutralidade climática seja alcançada até 2050, antecipando em dez anos a sinalização anterior.
Entre as medidas necessárias para tanto, destaco aqui o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a plena e pronta aplicação do nosso Código Florestal. Com isso reduziremos em quase 50% nossas emissões até essa data.
Há que se reconhecer que será uma tarefa complexa.
Medidas de comando e controle são parte da resposta. Apesar das limitações orçamentárias do governo, determinei o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando os recursos destinados às ações de fiscalização.
Mas é preciso fazer mais. Devemos enfrentar o desafio de melhorar a vida dos mais de 23 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia, região mais rica do país em recursos naturais, mas que apresenta os piores índices de desenvolvimento humano.
A solução desse ‘paradoxo amazônico’ é condição essencial para o desenvolvimento sustentável na região.
Devemos aprimorar a governança da terra, bem como tornar realidade a bioeconomia, valorizando efetivamente a floresta e a biodiversidade. Esse deve ser um esforço que contemple os interesses de todos os brasileiros, inclusive indígenas e comunidades tradicionais.
Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental poder contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostas a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas.
Neste ano, a comunidade internacional terá oportunidade singular de demonstrar seu comprometimento com a construção de nosso futuro comum.
A COP-26 terá como uma de suas principais missões a plena adoção dos mecanismos previstos nos Artigos 5º e 6º do Acordo de Paris.
Os mercados de carbono são cruciais como fonte de recursos e investimentos para impulsionar a ação climática, tanto na área florestal quanto em outros relevantes setores da economia, como indústria, geração de energia e manejo de resíduos.
Da mesma forma, é preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta, como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação.
Estamos, reitero, abertos à cooperação internacional.
Senhoras e senhores,
Como todos reafirmamos em 1992, no Rio de Janeiro, na conferência presidida pelo Brasil, o direito ao desenvolvimento deve ser exercido de tal forma que responda equitativamente e de forma sustentável às necessidades ambientais e de desenvolvimento das gerações presentes e futuras.
Com esse espírito de responsabilidade coletiva e destino comum, convido-os novamente a apoiar-nos nessa missão.
Contem com o Brasil.”
Tinha que dar uma banana pra esses eco-chatos vigaristas!
Na marra vamos enfrentando a epidemia chamada globalistas, que se dizem republicanos! Uma ova…
Essa esquerdalha brasileira nojenta, como não aceita ficar sem chaves de cofres, “falsamente” sentam no colo dos yankees, gente que nunca toleraram.
Mas a resistência chegará à lona. Ah, tá indo!!!
Brilhante o discurso do nosso Presidente. É revoltante ouvir os países do pseudo primeiro mundo, após poluirem o planeta e destruírem suas florestas virem falar de proteção do meio ambiente. Festival de cinismo e hipocrisia patrocinado pelos globalistas.
Que venha a próxima narrativa dos esquerdistas!!!