No Brasil, cerca de 116,6 milhões de pessoas vivem em áreas atingidas pela onda de calor. O fenômeno atinge 2,7 mil cidades. Mais da metade da população (57%) está sendo afetada.
O alerta de grande perigo foi emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e vale até a próxima sexta-feira, 17. A temperatura de 5ºC acima da média por um período superior a cinco dias provoca riscos à saúde, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
Confira quantos municípios de cada Estado estão sendo afetados pela onda de calor
Minas Gerais é o Estado com mais municípios afetados pela onda de calor, onde o número chega 853. São Paulo vem em segundo lugar, com 645 municípios afetadas. O Paraná aparece em terceiro lugar, com 292.
Em seguida vem Goiás (246), Mato Grosso (141), Bahia (116), Rio de Janeiro (92), Mato Grosso do Sul (79), Espírito Santo (78), Tocantins (65), Rondônia (52), Piauí (30), Pará (9), Amazonas (7), Distrito Federal (1) e Maranhão (1).
O decorrer da semana será quente e seco na maior parte do Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, de acordo com o Inmet. A partir de 17 de novembro, o Sudeste vai receber chuvas em áreas de São Paulo, Rio de Janeiro e do triângulo mineiro.
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A região Norte tem previsão de pancadas de chuva durante a semana, com volumes maiores que 50 milímetros (mm) no Acre, oeste e sul do Amazonas. Por causa do calor e alta umidade, a chuva será mais leve em Rondônia, Pará e Tocantins.
Entre 13 e 17 de novembro, a previsão é de tempo seco e sem chuva no Nordeste. A região terá baixa umidade, principalmente na parte norte e leste. Haverá pancadas de chuvas isoladas no Maranhão, Piauí, oeste da Bahia e litoral baiano.
No mesmo período, o Centro-Oeste terá chuvas passageiras, principalmente no final da tarde. O Sul do Brasil vai ter passagem de frente fria com chuvas expressivas, que podem vir acompanhadas por raios, rajadas de ventos e queda de granizo. Os acumulados de chuvas podem passar de 150 mm, inclusive no centro-norte do Rio Grande do Sul.