O Brasil está em alerta para grandes volumes de chuva no Rio Grande do Sul, na segunda semana de julho. Isso pode provocar inundações, deslizamentos e enchentes.
É esperado para todo o mês uma média alta na precipitação pluviométrica — muito acima da média histórica registrada.
Serão dois períodos de forte instabilidade e chuvas elevadas. O primeiro ocorre entre nesta sexta-feira, 7, e ,o sábado 8. Já o segundo deve ocorrer na próxima semana, entre segunda-feira 10 e quarta-feira 12. Espera-se que o pico de chuvas aconteça entre os dias 11 e 12.
O que pode causar inundações, deslizamentos e enchentes no Sul do Brasil
Diversos fatores podem determinar a chegada desse período de chuvas volumosas ao Rio Grande do Sul. Um deles é uma frente fria associada a um centro de baixa pressão — fatores que podem ser causadores de um ciclone.
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Na próxima semana, o quadro é mais complexo. Primeiro, haverá uma frente quente, que costuma trazer muitas chuvas e temporais para o Rio Grande do Sul — especialmente durante o inverno.
Depois, essa frente deve se transmutar em uma frente fria, à medida que se aproxima de uma forte massa de ar polar.
A soma dos dois fatores, em um curto período, aumenta o nível de alerta. Isso pode fazer com que as chuvas muito intensas caiam sobre as cidades gaúchas, superando a média mensal do período e trazendo o risco de inundações, deslizamentos e enchentes no Sul do Brasil.
Vale ressaltar que a quantidade de chuvas, em julho, é superior à da maioria dos meses do ano.
Impactos que podem ser causados pelas chuvas
Diante desse cenário, é considerável o risco de cheias de rios, alagamentos e inundações. Haverá períodos de chuva torrencial, com altos volumes e em curtos períodos.
Esses eventos podem gerar alagamentos em áreas urbanas e inundações repentinas em zonas urbanas e rurais. Pode haver ainda queda de barreiras em rodovias e possíveis deslizamentos de terra.
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As cheias de rios e as enchentes no Rio Grande do Sul devem ocorrer com maior intensidade na segunda e na terceira semanas de julho, visto que a vazão em alguns desses rios demora a percorrer as bacias.
Diferentemente do evento extremo de junho, em que as precipitações se deram no nordeste gaúcho, a chuva volumosa agora será mais abrangente e afetará toda a Região Sul do Brasil.