Tecnologia identifica quadros de infecção com ao menos dez horas de antecedência
Foi firmado na quinta feira, 26, em Brasília, um acordo de cooperação para uso da inteligência artificial na área da saúde, que pode revolucionar o diagnóstico de infecções hospitalares em todo País.
O protocolo foi assinado entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Telecomunicações (MCTIC), Hospital das Forças Armadas, o Ministério da Defesa, o Instituto Laura Fressatto e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, que é uma organização vinculada ao MCTIC.
O projeto batizado de “Laura”, em homenagem ao idealizador, permite que o uso desta tecnologia identifique quadros de infecção com ao menos dez horas de antecedência.
De acordo com o Ministério da Ciência, a tecnologia desenvolvida faz com que um robô cruze todos os dados dos pacientes fornecendo as informações necessárias para a tomada de decisão pelos médicos, tendo a inteligência artificial como ferramenta para a construção de diagnósticos.
“Trata-se de uma conquista para o País e para o mundo. E ajudará muita gente no futuro próximo”, destacou o ministro da Ciência, Marcos Pontes.
O evento contou com a presença do ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva que enfatizou a relevância do projeto, inclusive no combate a covid-19.
“Estamos diante de uma tecnologia de grande valor para o sistema de saúde”, disse o ministro.
Iniciado há uma década, o programa já salvou mais de 12 mil vidas e é utilizado em 30 hospitais brasileiros, possibilitando o acesso à tecnologia 100% brasileira, como relatou o responsável pelo Instituto Laura Fressatto, Jacsson Luiz.
“Com a assinatura deste acordo, pode-se homologar o sistema e disseminá-lo em todo o Brasil”, acrescentou Jacsson.
Excelente notícia!