O Brasil enfrenta um aumento alarmante do número de incêndios em 2024. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o país registrou um crescimento de 76% nos focos, em comparação ao ano anterior.
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Os biomas da Amazônia e do cerrado são os mais atingidos, enquanto o Pantanal apresenta o maior aumento porcentual de número de incêndios.
Os Estados mais afetados
Somente nas últimas 48 horas, o Inpe detectou 2,3 mil focos de incêndio. Dados específicos do instituto mostram que os Estados do Pará e de Mato Grosso estão entre os mais afetados.
A região do Matopiba, que reúne os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, também foi atingida. Em resposta, o governo federal intensificou suas ações de combate ao fogo, com profissionais e aeronaves para controlar as chamas.
As vítimas dos incêndios
Até o dia 30 de setembro de 2024, os incêndios florestais no Brasil atingiram 18,9 milhões de pessoas. Além disso, causaram um prejuízo econômico de R$ 2 bilhões.
![Incêndios florestais](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/10/Sem-titulo-2.jpg)
![](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/09/fertilizante-incendios-sp.jpg)
![Aproximadamente 15 mil agentes também foram mobilizados, juntamente com um total de 20 aeronaves, reforçando os esforços no enfrentamento aos incêndios | Foto: Divulgação/Defesa Civil](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/09/Captura-de-Tela-2024-09-30-as-11.32.47.jpg)
![Dados consideram o número de incêndios, extensão das áreas atingidas e emissões de carbono | Foto: Reprodução/Amazônia Real](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/09/incendios-queimadas.jpg)
![queimadas pantanal](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/09/queimadas-pantanal.jpg)
![](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/09/2024-08-25T213746Z_1922571551_RC29N9ABBJQY_RTRMADP_3_BRAZIL-FIRES-copiar.jpg)
Segundo dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM), 684 cidades estão em estado de emergência por causa do fogo.
O órgão informou que os dados coletados são parciais. A confederação também garantiu que os registros passam por atualizações constantes.