O Brasil registrou o patamar mais baixo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) desde o início da pandemia de covid-19. O levantamento foi realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgado no boletim InfoGripe, na quarta-feira 17.
A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe, referente ao período entre os dias 7 e 13 de agosto.
Entre todos os casos registrados de SRAG, mantém-se predominante o vírus Sars-CoV-2, da covid-19, especialmente na população adulta (78%). Ele também é o que mais provoca mortes (96%), seguido pelos vírus da Influenza A, B e o Sincicial.
Dos 26 Estados e o Distrito Federal, apenas Roraima apresenta sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Enquanto Acre e Amapá apresentam estabilidade. As outras regiões têm queda na tendência de longo prazo.
Em relação às capitais, a pesquisa apontou que três das 27 apresentam indícios de crescimento na tendência de longo prazo: Belém, Boa Vista e Vitória. Nas demais há predomínio de queda, com nove capitais apresentando estabilidade nesse indicador.