Angelita Habr-Gama, médica brasileira e professora emérita da Universidade de São Paulo (USP), foi reconhecida como uma das pesquisadoras que mais contribuíram para o desenvolvimento da ciência no mundo.
O reconhecimento partiu de um relatório preparado por uma equipe de especialistas da Universidade de Stanford (EUA). A instituição norte-americana, em parceria com a editora Elsevier BV, divulgou recentemente uma atualização da lista que representa os 2% dos cientistas mais citados em várias disciplinas.
“Esse reconhecimento é um estímulo para os médicos e cientistas brasileiros, é um estímulo para progressão na carreira de outras pesquisadoras”, disse Angelita ao jornal Estado de S. Paulo, em reportagem desta terça-feira, 5.
Segundo ela, a expectativa é que reconhecimentos como esses sirvam de inspiração para outros cientistas trilharem caminhos parecidos, o que não é fácil.
“É claro que tudo isso exigiu muito esforço, muito estudo e muita dedicação”, disse a médica. “Fico muito honrada e muito satisfeita com o reconhecimento”, complementou.
Carreira e pioneirismo
Com relevantes trabalhos na área da coloproctologia — que estuda doenças do intestino grosso, do reto e do ânus —, Angelita foi a primeira mulher residente em cirurgia geral no Hospital das Clínicas da USP.
Pioneira, criou a disciplina de coloproctologia na mesma instituição e foi a primeira a chefiar o Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da universidade.
A cirurgiã é reconhecida por alterar o paradigma mundial adotado durante quase todo o século 20 para o tratamento do câncer do reto baixo.
Com sua proposta, baseada em pesquisa clínica feita com sua equipe, iniciada em 1981, firmou-se como atual paradigma com que o tratamento do câncer do reto baixo deve ser conduzido, em um primeiro momento, com quimioradioterapia, postergando-se a ressecção cirúrgica.
Entre os principais feitos, a cirurgiã publicou mais de 200 artigos científicos em revistas indexadas no PubMed (base de dados para artigos científicos), fundou a Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino (Abrapreci) e foi nomeada coordenadora no Brasil do Programa de Prevenção do Câncer Colorretal pela Organização Mundial de Gastroenterologia (Omge).
Angelita é membro honorário da sociedade científica de diversas instituições nos EUA, na Europa e de sociedades de coloproctologia do Brasil e de outros países da América do Sul.
SOMOS UM POVO RICO. PARABÉNS SENHORA. ORGULHO BRASILEIRO
PARABENS DRA. ANGELITA….SEU TRABALHO ENCHE DE ORGULHO OS BRASILEIROS
Mídia tipo globo somente serve para divulgar sandices para destruir a família.
A Dra. Angelita, sim, representa a mulher brasileira, em especial as médicas e cientistas. Parabéns!
Somente por observação, dá para perceber que gente inteligente e bem intencionada, sem interesses meramente pessoais, não é politicamente de esquerda. Por isso, não ganha os holofotes dessa “coisa” que era chamada de imprensa.
Parabéns Doutora Angelita!
Creio que tem sido inspiração para muitos.
mas a Velha Imprensa prostituta prefere dar voz a famosinhos como Átila Iamarino, Luana Araújo, Natália Pasternak, etc.
Átila é um professor de Educação Física com 36 hs de “especialização” em infectoROlogia.
A outra diz que é médica, mas nunca tratou um paciente de COVID e gosta de ser chamada de Lionela do swing samboso. E Pastetnak diz ser bióloga, mas perdeu o registro dd bióloga. É tudo picareta mesmo.