O fenômeno cabeça d’água causou a morte de três adolescentes de 15, 16 e 17 anos, na tarde do domingo 17. O acidente ocorreu enquanto os jovens banhavam-se em uma cachoeira em Paranavaí, no noroeste do Paraná, a 500 km de Curitiba.
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De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fenômeno da cabeça d’água atingiu sete pessoas. Apenas três conseguiram sair do local. Uma delas ainda está desaparecida.
As vítimas são:
- Pedro Henrique, de 17 anos;
- Letícia Silva, de 15 anos;
- Kauane Duarte, 16 anos; e
- Maria Gessé, de 43 anos, ainda desaparecida.
As autoridades informaram que o tempo começou a mudar no período da tarde, quando surgiram fortes rajadas de vento e de chuva, o que ocasionou a cabeça d’água. Conforme a equipe dos bombeiros, os jovens foram arrastados pelo fenômeno, que se caracteriza como um forte volume de água repentino.
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Os bombeiros tiveram de chegar ao interior do rio sem embarcação, uma vez que o nível da água prejudicou o deslocamento. Outro desafio eram as pedras do local.
A equipe resgatou três das quatro pessoas desaparecidas (duas mulheres e um homem), que já estavam sem vida. As buscas pararam durante a noite, em virtude das condições do local, mas as autoridades já retomaram a operação na manhã desta segunda-feira, 18.
Entenda o fenômeno da cabeça d’água em cachoeira
A cabeça d’água ocorre quando o nível de um rio, cachoeira ou lago sobe repentinamente por causa das chuvas em trechos mais altos do curso d’água. Geralmente, há mudança na coloração da água, que fica com mais folhas e galhos.
A recomendação dos bombeiros é a de sempre estar junto de instrutores com experiência. Além disso, se o rio apresentar algum sinal de aumento do volume ou mudança na coloração, o cidadão deve sair imediatamente do local e procurar pontos mais altos nas margens.
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