OAS, Odebrecht e a Carioca Christiani-Nielsen Engenharia são investigadas pela entidade desde 2013
Na quarta-feira 9, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) homologou três acordos de leniência com empreiteiras e executivos investigados na Operação Lava Jato. Somadas, as multas atingem R$ 61 milhões. O maior valor é aplicado à Construtora OAS e dois associados: R$ 46 milhões.
Em segundo lugar, aparece a Construtora Norberto Odebrecht e dois executivos: R$ 9,6 milhões. A menor quantia ficou para a Carioca Christiani-Nielsen Engenharia e três funcionários: R$ 5,4 milhões.
Desde 2013, o Cade investiga o caso. As empresas são acusadas de formação de cartel em concorrências para a realização de obras públicas contratadas pela Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro. Os contratos envolviam construções para a recuperação e revitalização ambiental de lagoas urbanas e de contenção e controle de enchentes de rios, incluindo serviços de engenharia, dragagem, desassoreamento e a edificação de barragens e de molhes.
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