O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), revogou o decreto de situação de emergência da cidade em virtude da pandemia do novo coronavírus. A decisão de Nunes consta no Diário Oficial do município, publicada no sábado 26.
O decreto anterior fora aprovado em 16 de março de 2020, pelo então prefeito Bruno Covas (PSDB), morto em maio de 2021. O texto permitia a compra de produtos e contratação de serviços e trabalhadores, sem a necessidade de licitação.
O fim da situação de emergência na capital paulista ocorreu no momento em que menos de 50 pessoas estão internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) por causa da covid-19. Outros Estados seguem com mortes e infeções em queda.
De acordo com o mais recente boletim diário publicado pela prefeitura, ontem a capital paulista tinha 45 pessoas com quadro de covid-19 internadas em UTIs de hospitais municipais, além de outras 30 em enfermarias.
No auge da segunda onda da doença na cidade, São Paulo chegou a ter mais de 80% dos leitos ocupados por pacientes, com vários hospitais municipais atingindo 100% de ocupação.
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é de se lamentar que o CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo) continue exigindo o uso de máscaras em farmácias, que são simples estabelecimentos comerciais, e nada a têm ver com “locais destinados à prestação de serviços de saúde”, conforme estabelecido no Decreto Estadual (SP) nr. 66.575, de 17 de Março de 2022 – enfim, são as “sub-autoridades” impondo exigências ilegais aos cidadãos de bem que não se dão conta de que a “coisa” nada tem a ver com medidas de controle sanitário, mas sim com o “controle social” tão almejado pelos proto-ditadores de sempre.
Rogamos ao Pai que tudo volte a ser como era antes desse vírus importado do Oriente Asiático surgir.