De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), 67% da frota total de veículos do Brasil são das cores branca (21,2%), preta (18,9%), prata (16,8%) ou cinza (10,2%). Por Estado, a cor vermelha é predominante no Norte e no Nordeste do país, enquanto a cor branca é dominante nos Estados.
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Segundo dados da Senatran, as capitais Belém, Fortaleza, São Paulo e Teresina são as únicas que possuem veículos com a cor preta predominante. Todas as demais capitais, com exceção a Rio Branco (vermelho), no Acre, possuem o branco como cor majoritária.
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os Estados que têm branco como cor predominante na frota de carros. Em resumo, a cor branca domina o Sul, o Sudeste e o Centro-Oeste. Todos os demais Estados, ou seja, justamente os do Norte e do Nordeste, têm no vermelho a cor mais comum para carros.
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Atualmente, o país tem 119 milhões de automóveis, sendo as principais cores dos veículos em 2023 as seguintes:
- Branco – 25,4 milhões;
- Preto – 22,6 milhões;
- Prata – 20,1 milhões;
- Vermelho – 18,6 milhões;
- Cinza – 12,2 milhões; e
- Azul – 9,1 milhões.
Frota de carros coloridos diminui no Brasil
O vermelho é a única cor que não é “descolorida” e conta com grande parte da frota, cerca de 15,6%. Segundo os dados, o percentual de cores chamativas, como azul, verde, bege e amarela, caiu nos últimos 30 anos, somando hoje 17% do total de veículos.
As cores mais comuns na frota total no país são, a saber, branco, preto e prata. Entre os motivos que explicam essa preferência é o fato de haver um maior custo de produção dos carros mais coloridos. Além disso, houve mudança do perfil dos compradores com o passar do tempo.
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Gabriel Dias é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli.
Os carros vermelhos não são “preferência”. Ele só custam menos que os outros, porque o valor da pintura não é cobrado “à parte”. Essa pesquisa aí é tão boa quanto aquela que diz que brasileiro prefere câmbio manual – uma ova! Brasileiro gosta de coisa boa e tecnologia, só que não consegue pagar o que as montadoras e concessionárias querem cobrar. Mesmo com a carga tributária escorchante, não fosse a política de preços ridícula e desrespeitosa das montadoras e concessionárias, mais pessoas poderiam ter carros, e carros melhores. Mas estamos falando de banânia, né? Aqui, de acordo com políticos e empresários de grandes corporações, o cidadão médio só deve poder comer bosta.
Carros e partido. Até quando vão fabricar na cor preta? A minimista do meio ambulante ainda não se manifestou?