Um casal de Brasília escolheu uma praia paradisíaca na Península de Maraú, no sul da Bahia, para realizar seu casamento neste sábado, 3. No entanto, a festa chamou a atenção do Ministério Público Federal (MPF) pela invasão de área pública.
+ Leia mais notícias do Brasil em Oeste
Para realizar a celebração, a Pousada Barrabella iniciou uma obra de expansão pela praia. A construção descumpre a constituição do Estado da Bahia.
A lei garante à população o livre acesso às praias. Por causa disso, não pode haver nenhuma obra particular na faixa de, no mínimo, 60 metros do mar.
Leia também: “Noivos realizam cerimônia de casamento em cafeteria nos EUA e revoltam dono do estabelecimento”
O estabelecimento, que cobra R$ 800 pela diária, contudo, passou do limite permitido por lei. O estabelecimento deixou apenas 31 metros até o mar.
De acordo com reportagem do site Metrópoles, a pousada é da família da noiva. Os proprietários têm entrado em confronto com a população da vila de pescadores e marisqueiros.
MPF recomendou a suspensão do alvará da pousada
O MPF recomendou, no último dia 30, a suspensão do alvará do estabelecimento em três dias úteis. A recomendação foi feita ao governo municipal, ou seja, à Prefeitura de Maraú. No caso de a obra ter sido concluída, a orientação é que a área seja interditada.
Leia mais: “Bilionário que ‘fechou’ Fernando de Noronha para se casar falta a depoimento na polícia”
O MPF também orienta para que sejam adotadas providências para restabelecer a liberação da faixa de praia no local, conforme consta em lei.
A determinação recomenda ainda que a pousada não utilize o local, mesmo que já tenha concluído a obra.
Leia também: “Casamento de bilionário em Fernando de Noronha contou com estrela de Hollywood e paraquedas”
O estabelecimento conta com suítes e bangalôs para a hospedagem. O local também tem piscina, spa com uma sala climatizada para massagens, sauna, espaço de hidromassagem com vista panorâmica para o mar. Também tem academia, biblioteca, restaurante, lounge e quadra de areia para esportes.
Leia também: “Os detalhes do casamento de um bilionário brasileiro em Fernando de Noronha”
Já em COROA VERMELHA, Sta. Cruz Cabrália e PONTA GRANDE, Porto Seguro as áreas de preservação ambiental APA e as praias foram invadidas, construções de alvenaria, loteadas pelos ditos “índios” que se proliferam e as “auturidades” não fazem nada, pelo Google Maps já é possível ver a destruição da região.
Se for amigos dos vermelhos, não vai dar em nada.
Então vão fazer a cerimônia num motel mais próximo. É bem mais prático. Agora, uma cerimônia de casamento que eu saiba, basta ter a presença de um oficial de um cartório de registro civil, ou de um padre ou um pastor ou outro religioso qualquer. Só não pode ser aquele padre de São Paulo, porque aí já vira uma bacanal. Porque bandalheira é com ele mesmo. Então, para que esse alvará?