Em Canoas, no Rio Grande do Sul, as enchentes resultaram na morte de dois cavalos, confinados em uma casa inundada, com água até a altura do pescoço.
Carlos Henrique, um barqueiro local, tentou ajudar ao fornecer comida e alertar sobre a urgência do resgate. Mas os cavalos não sobreviveram. “Fomos fazer o resgate, mas chegamos tarde”, disse Carlos ao jornal O Globo, que também ajudou outras pessoas e animais isolados pela enchente. “Eles morreram ontem à tarde, estão dentro da casa.”
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Em contrapartida, houve um resgate bem-sucedido que trouxe esperança. Um cavalo, chamado Caramelo, que ficou isolado por quatro dias no telhado de uma casa, foi salvo em uma operação do Corpo de Bombeiros de São Paulo. A operação, que contou com a ajuda de veterinários e foi transmitida ao vivo, envolveu 11 pessoas e cinco botes.
“O primeiro passo foi se aproximar do animal e sedá-lo, para evitar que se machucasse ou ficasse nervoso”, explicou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
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![Pessoas são resgatadas após enchentes em Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil (5/5/2024) | Foto: REUTERS/Amanda Perobelli](https://medias.revistaoeste.com/qa-staging/wp-content/uploads/2024/05/2024-05-05T144740Z_1665748092_RC2EK7ADKB1J_RTRMADP_3_BRAZIL-RAINS-copiar.jpg)
O impacto das chuvas no Rio Grande do Sul
As chuvas no Rio Grande do Sul causaram uma situação ainda mais grave, com 126 mortes confirmadas pela Defesa Civil do Estado até a noite desta sexta-feira.
Há também 146 desaparecidos e cerca de 1,9 milhão de pessoas afetadas. O governador Eduardo Leite (PSDB) declarou estado de calamidade pública e alertou sobre golpistas que exploram a situação.
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Atualmente, 69.617 pessoas estão em abrigos, 337.116 estão desalojadas e 756 feridos foram atendidos. As autoridades ainda investigam se outras quatro mortes estão relacionadas aos eventos climáticos recentes.
Enquanto isso, os esforços de resgate e assistência continuam, com a mobilização de organizações de proteção animal e grupos voluntários para ajudar os animais afetados pela catástrofe.