A cesta de Natal com dez itens deve ficar 8,9% mais cara do que em 2022, na média nacional. É o que informa a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
De acordo a Abras, a cesta, composta de lombo, pernil, peru, tênder e outras aves natalinas, azeite, caixa de bombom, espumante, sidra e panetone custa, em média, R$ 294,75.
Ao comparar o preço nas regiões do Brasil, os menores foram verificados no Centro-Oeste (R$ 313,30), seguido pelo Sudeste (R$ 316,84) e pelo Norte (R$ 320,43). As cestas mais caras estão no Sul (R$ 333,44) e no Nordeste (R$ 321,65).
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Em comparação com os valores de 2022, a maior variação é registrada na Região Sudeste, com aumento de 12,2%.
Depois vêm o Sul, com alta de 10,7%, e o Centro-Oeste, com avanço de 9,7%. As cestas do Nordeste e do Norte variaram 7,9% e 4,6%, respectivamente.
Veja os principais alimentos consumidos da cesta de Natal
O levantamento da Abras foi realizado entre os dias 10 e 23 de novembro e revelou que os principais itens consumidos devem ser as bebidas e as proteínas.
Na categoria de bebidas, o consumo deve aumentar mais de 12%, em itens como cervejas, cervejas premium, destilados, espumantes, refrigerantes, sucos, vinhos importados e vinhos nacionais.
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Já na cesta de proteínas, o crescimento estimado é de cerca de 10%, com produtos de época, principalmente as aves natalinas, bacalhau, carnes bovinas, frango, lombo, ovos, peixe, pernil, peru e tênder.
Uma pesquisa da Abras relata que cerca de 60% dos supermercadistas acreditam que o consumo no Natal em 2023 será superior ao do mesmo período do ano passado.
Primeira-ministra da Itália explica o significado do Natal
Voltou a circular nas redes sociais um vídeo em que a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, explica o significado do Natal para os cristãos. Na gravação, exibida pela primeira vez em 2022, a premiê aparece à frente de um pequeno presépio, montado em um dos cômodos de sua casa.
“Faço árvores de Natal maravilhosas, mas, neste ano, mudarei tudo: farei o presépio, quando ninguém mais o faz”, disse Meloni, ao lembrar que escolas europeias impedem a construção de presépios decorativos, que remetem ao nascimento de Jesus em Belém, na companhia de José e da Virgem Maria.
A decisão das escolas atende os anseios multiculturalistas das potências europeias, que acreditam que a manifestação da cultura cristã pode ofender adeptos de outras religiões.
“Não consigo entender e fico me perguntando: como um menino, nascido numa manjedoura, pode ofendê-los?”, indagou Meloni, ao ressaltar que o presépio é um dos símbolos da cultura cristã e da civilização ocidental. “Como uma família que foge para proteger esse menino pode te ofender?”
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