O pai de Liana Friedenbach, assassinada em 2003 pelo criminoso Roberto Aparecido Alves Cardoso, conhecido como Champinha, disse em entrevista ao Balanço Geral, da emissora Record TV, que o acusado “já pagou o que devia”, na terça-feira 29.
De acordo com Ari Friedenbach, pai de Liana, a afirmação pode parecer chocante, mas é o que pensa efetivamente. Ele, que foi vereador em São Paulo, justifica a ideia com base na legislação brasileira e o tempo máximo para um maior de idade ficar preso, uma reclusão de, no máximo, 30 anos.
“No caso de Champinha, que cometeu o crime quando era menor, ele estava sob medida socioeducativa e hoje está na unidade experimental de saúde, interditado civilmente, ele não está na Fundação Casa nem no presídio, e vai completar 20 anos nessa situação”, segundo Ari.
Ari Friedenbach faz críticas às propostas de redução da maioridade penal. De acordo com ele, é importante levantar o debate e discutir o que fazer com pessoas como o criminoso Champinha, que cometeram delitos gravíssimos.
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“Como será feito esse acompanhamento e quem vai dar esse tratamento a Champinha? Esse é o debate, é uma questão que a sociedade tem que parar para pensar”, afirmou Ari. “Não basta a gente simplesmente resolver jogando a chave da masmorra no lixo ou simplesmente achando que a situação pode perdurar eternamente. Como a sociedade vai poder receber uma pessoa como essa?”
Champinha na Justiça
No início, depois de sua prisão, Champinha ficou internado na Fundação Casa para cumprir medidas socioeducativas, já que ainda era menor de idade. Posteriormente, permaneceu internado por ter sido supostamente diagnosticado com uma enfermidade mental que precisa de tratamento psiquiátrico.
Em março, a Justiça de São Paulo aceitou um pedido feito pela Defensoria Pública do Estado para impedir a internação de adolescentes e jovens adultos diagnosticados com deficiência intelectual nas Unidades Experimentais de Saúde (UES). Esta determinação judicial é uma brecha que pode beneficiar o criminoso Champinha, e outras cinco pessoas internadas com essas condições.
Relembre o caso
Roberto Aparecido Alves Cardoso, conhecido como Champinha, é apontado como responsável por torturar e matar o casal Liana Friedenbach, de 16 anos, e Felipe Caffé, de 19, em Embu-Guaçu, na região metropolitana de São Paulo, em 2003, quando tinha 16 anos. Ele segue preso desde então.
O casal foi mantido sob cárcere privado em uma casa, onde foram torturados. Felipe foi assassinado antes, enquanto Liana continuou sob domínio da dupla.
Depois do terceiro dia de desaparecimento, os pais acionaram o Comando de Operações Especiais, que encontrou os pertences das vítimas no matagal. Os corpos foram encontrados no dia 10 de novembro de 2003, momentos antes da captura de Champinha e seus comparsas.
As condenações somaram-se em mais de uma centena de anos de prisão. Posteriormente, depois de uma avaliação psiquiátrica, Champinha foi considerado instável e uma ameaça para a sociedade. Foi então encaminhado para uma Unidade de Saúde (UES), na Vila Maria, onde permanece até o momento.
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Só pensa em si, esse ex vereador Ari. Já conseguiu que o maníaco ficasse alguns anos afastado, após estuprar a filha e assassiná-la com o namorado. Agora quer que todos se danem. Quer ver o maníaco solto, para que possa estuprar e matar pessoas de outras famílias. Essas são as pessoas desta sociedade doente.
Cadeira elétrica é pouco para esse animal !!! Esse tipo de pessoa não pode voltar para o convívio em sociedade.
Não pretendo julgar a opinião do pai de Liana, mas expressar a minha. Liana foi barbaramente torturada por dias a fio… Liana e Felipe foram um luto vivido por todas as pessoas que têm coração, neste país. Esse assassino frio e covarde, doente ou não, deveria , sim, apodrecer numa cela, pois suas vítimas não tiveram chance! Estas foram sumariamente condenadas à morte! Não, ele não cumpriu a pena devida. Devolver esse criminoso às ruas é dar-lhe a chance de novos crimes. Sinto como se Liana e Felipe estivessem , mais uma vez, perdendo. Que tristeza…
Verdade, Liana e Felipe devem estar se contorcendo no túmulo depois dessa declaração cretina do pai dela.
Quem somos nós para julgar o pai dessa menina que foi morta prematuramente e hj ele perdoa o assassino? Políticos de primeira linhagem que cometeram dvs crimes cumpriram pequenas pena, e outros nem presos foram, hj estão livres leve e soltos.
Um desses presos, inlusive, é hoje “presidente”da repéblica ( e todos sabemos como)
Um banana de Pai!!!
Esse Pai deve ser petista ou militante…
PPS…
Sem palavras
Pensei o mesmo…
Deve ser???? kkkkk
POR MAIS UM POUCO, E ESSE PAI PEDIRIA DESCULPAS AO ASSASSINO DE SUA FILHA.