De acordo com a MetSul Meteorologia, tempestades atingirão o Sul do Brasil até sexta-feira desta semana. Os especialistas alertam sobre as consequências de um ciclone extratropical de grandes proporções — que afetará os três Estados da Região Sul e provocam chuva intensa. Confira a previsão do tempo até sexta-feira.
Hoje
A instabilidade climática se concentrará no sul do Estado do Paraná e em Santa Catarina com chuva forte — e potencial para temporais isolados. A partir da tarde desta terça-feira, 11, a atmosfera fica mais instável no Rio Grande do Sul, região na qual choverá em diversos pontos, principalmente na metade Norte do Estado.
No Estado haverá predomínio do céu nublado, com aberturas de sol apenas no extremo sul gaúcho. No entanto, a instabilidade da atmosfera começa a aumentar antes do período mais crítico de chuva e vento — esperado para amanhã e quinta-feira.
Amanhã
Na quarta-feira, segundo os meteorologistas, começará o período crítico de instabilidade. O ar quente vai cobrir o Paraná e Santa Catarina, e uma dinâmica de baixa pressão alcançará o RS — é o que os especialistas chamam de ciclogênese (formação de ciclone). No Estado do extremo sul brasileiro haverá chuva generalizada, com possibilidade de grandes volumes de precipitação em um curto intervalo de tempo.
À noite, a frente fria vai avançar pelo oeste catarinense e paranaense, com chuvas e vendavais localizados. O vento vai se intensificar muito no RS, com fortes rajadas.
Quinta-feira
Já na quinta-feira, o ciclone vai se descolar para o mar, quando se intensifica. Porém, como explicam os especialistas do MetSul, em função da grande intensidade do fenômeno, o seu vórtice de nebulosidade ainda sobre o continente provocará intensa ventania e chuva. Em todas as regiões gaúchas vai chover com pancadas fortes e torrenciais.
Sexta-feira
No último dia antes do fim de semana, o tempo vai melhorar na maior parte do Sul do país, com sol e nuvens; porém, ainda haverá alguma instabilidade no leste gaúcho em parte do dia. A chuva típica do inverno não deve se afastar da região nas áreas de maior altitude em ambos os Estados do extremo sul — onde a circulação ciclônica deverá interagir com o ar polar.