As fortes chuvas que atingiram a cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, na terça-feira 15, deixaram ao menos 24 mortos. A prefeitura decretou estado de calamidade pública devido ao acumulado de chuva na cidade.
No final da tarde, a força da correnteza arrastou carros e assustou pedestres e comerciantes. A chuva também provocou queda de barreiras em diferentes pontos. Ainda não há informações sobre número total de vítimas soterradas.
A Defesa Civil acionou todas as sirenes de alerta para mobilização da população.
Os moradores de área de risco estão sendo direcionados aos pontos de apoio, que foram abertos para o suporte nas respectivas localidades.
Atualização: às 7h20, a Defesa Civil atualizou o número de mortos para 34.
Orem por pela população de Petrópolis. pic.twitter.com/Hz0vaGQyn7
— Rafael (@Rafaeltwin) February 15, 2022
Em seis horas, choveu o esperado para o mês
O acumulado de chuva chegou a 126 milímetros (mm) em apenas uma hora. Nas últimas seis horas, foram 260 mm. A média máxima para o mês é de 232 mm.
A cidade registrou só na terça-feira cerca de 200 ocorrências relacionadas às chuvas, de acordo com a Defesa Civil, sendo 167 deslizamentos.
Cerca de 120 bombeiros trabalham na região. Outros 60 saíram da capital fluminense no início da noite e foram enviados para a cidade. Eles estão trabalhando com botes e fazem buscas por outras vítimas.
Governador segue para Petrópolis
O governador Cláudio Castro (PL) cancelou sua agenda e viajou para o município da Região Serrana.
“Estamos articulando toda a ajuda. Secretaria de Obras, das Cidades, Meio Ambiente, Cedae, todas vão mandar equipamento e maquinário para que a gente possa atender o mais rápido possível a população e diminuir o terrível impacto dessas chuvas”, disse Castro, em vídeo.
Da Rússia, Bolsonaro manda apoio às vítimas
O presidente Jair Bolsonaro (PL) — que está em viagem diplomática pela Rússia — manifestou-se nas redes sociais, na noite de terça-feira, em apoio às vítimas da tragédia em Petrópolis.
Bolsonaro disse que conversou com autoridades, como o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.
“Retorno na próxima sexta-feira, 18 e, mesmo distante, continuamos empenhados em ajudar ao próximo. Deus conforte aos familiares das vítimas”, disse o presidente.
— Patricia (@SomentePaty) February 16, 2022
Essa é tragédia de 2022. Já houve a de 21, 20, 19, 18, 17, etc, e haverá a de 23, 24, 25, 26…
Enquanto o brasileiro não exigir punição para esse políticos safados e sem vergonhas que infestam este país, tudo irá se repetir. Esperem 2023!
Lamentável, mas a Natureza é isso, por ora não conseguimos prever tudo que possa acontecer e muito menos domina-la, logo devemos reestudar modificações urbanas para tentarmos minimizar seus efeitos.
Quem nasceu em 1950, exatamente no meio do século passado, conheceu pessoas nascidas no século 19 e pessoas nascidas no século 21. Dessas pessoas nascidas no século 19 se ouvia histórias de que a população das cidades era mínima e que a maioria das pessoas vivia no campo, então as cidades pouco ou quase nada sofriam com esse problema que vemos no vídeo. E isso daí, meus caros, não tem solução, infelizmente a questão se resume ao seguinte: se vai chover mais ou menos no ano, só isso.