O ciclone-bomba, que deve se formar próximo à costa sul do Brasil na próxima terça-feira, 12, pode impulsionar a chegada de uma frente fria. A massa de ar frio vai atingir o Sul e o Sudeste do Brasil. O fenômeno deve causar uma leve queda nas temperaturas das regiões atingidas.
De acordo com o meteorologista chefe do site Meteored Brasil, Tiago Robles, o ciclone-bomba não deve provocar grande influência sobre o Sul do país. Porém, pode influenciar na frente fria, que se formará na próxima segunda-feira, 11.
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“O principal efeito do ciclone-bomba é impulsionar uma massa de ar frio”, explica Robles. “O fenômeno vai ajudar a impulsionar uma massa de ar frio. A gente falou da frente fria. Ela vem à frente da massa de ar frio.”
Embora a frente fria se forme sobre a Região Sul, a formação do ciclone-bomba deve levar o ar frio para o leste do Estado de São Paulo e ao Rio de Janeiro. A ação deve ocorrer na próxima terça-feira. As temperaturas devem cair ligeiramente com a chegada do fenômeno.
“A gente vai ter friozinho no começo da próxima semana”, diz o meteorologista. “As máximas devem ser de 22°C, em São Paulo. É um pouquinho mais quente no Rio de Janeiro, com 25°C, mas não é aquele calor. Parece um clima bem de primavera mesmo.”
Ciclone-bomba não deve trazer riscos
O ciclone-bomba é uma área de baixa pressão que deve se formar no Oceano Atlântico. A expressão “bomba” refere-se à velocidade com que a pressão cai, que ocorre em uma velocidade muito mais rápida que o normal.
Caso o fenômeno ocorra muito próximo da costa, pode provocar ventos intensos e agitação marítima. Porém, conforme explica Robles, o ciclone-bomba previsto para ocorrer na próxima terça-feira deve ser longe da costa brasileira.
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“Se isso acontece muito próximo da costa, pode trazer rajadas de vento intensas, agitação marítima, tudo aquilo”, diz Robles. “Mas não é o caso desse ciclone, que deve ocorrer na terça-feira. Ele está mais afastado da costa.”
O fenômeno pode provocar ligeiros aumentos na velocidade do vento em parte do litoral da Região Sul. Contudo, os ventos não devem passar dos 50 km/h, o que não traz grandes riscos para a população local.