Com o registro de mais uma morte em Cruzeiro do Sul, subiu para 43 o número de óbitos no Rio Grande do Sul. A passagem de um ciclone extratropical pelo Estado, no início da semana passada, ainda causa transtornos. Santa Catarina também registrou uma vítima.
Há pelo menos 46 desaparecidos no Rio Grande do Sul, conforme balanço divulgado na manhã deste domingo, 10, pela Defesa Civil do Estado. Entre desalojados e desabrigados, há cerca de 15,5 mil pessoas. No total, 88 municípios foram afetados pelo ciclone.
- Mortes: 43
- Cruzeiro do Sul: 5
- Encantado: 1
- Estrela: 2
- Ibiraiaras: 2
- Imigrante: 1
- Lajeado: 3
- Mato Castelhano: 1
- Muçum: 16
- Passo Fundo: 1
- Roca Sales: 10
- Santa Tereza: 1
- Desaparecidos: 46
- Lajeado: 8
- Arroio do Meio: 8
- Muçum: 30
- Municípios afetados: 88
- Desabrigados: 3.798
- Desalojados: 11.642
- Afetados: 150.341
- Feridos: 224
Alertas meteorológicos: como se informar sobre possíveis ciclones
Pare receber informações preventivas, basta enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, o interessado receberá uma confirmação. A partir daí, estará apto a receber as informações. Também é possível fazer o cadastro via WhatsApp.
Para ter acesso ao serviço, é necessário se cadastrar pelo telefone (61) 2034-4611 ou pelo link que chegará via SMS. Em seguida, basta interagir com o robô de atendimento, enviando um simples “oi”.
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Depois dessa primeira interação, o usuário poderá compartilhar sua localização atual ou escolher qualquer outra do seu interesse. Desta forma, receberá as mensagens que serão encaminhadas pelos órgãos de Defesa Civil, segundo o governo estadual.
MPF apura possível negligência
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito para investigar uma possível negligência de autoridades em relação ao ciclone extratropical que atingiu a região serrana e do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, no início de setembro. O órgão tomou a decisão na quinta-feira 7.
“O objetivo é averiguar possíveis responsabilidades quanto a medidas que poderiam ter sido adotadas para mitigar e prevenir os efeitos adversos das inundações, bem como proporcionar ações de comunicação e resposta no auxílio à população atingida”, informou o MPF. “E, se for o caso, viabilizar o ajuizamento das medidas judiciais e adoção das medidas extrajudiciais cabíveis.”
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
Dona Redação: uma das diferenças dessa tragédia em relação a outras regiões é que ela é muito dinâmica e diversificada em sua economia. São cidades pequenas mas que tem uma bae forte no trabalho e geração de emprego e renda, na área agricola, industrial, comercial e de serviços. Pelo menos dez empresas na região foram completamente destruídas e que geram cerca de 8 mil trabalhadores que tem suas casas destruídas e o lugar para trabalhar. Na área rural foram perdidos rebandos de gado bovino, suíno e aviários, além de plantações arrasadas. Pontes quebradas, hospitais desabaram, postos de saúde sem condições de continuar operando, farmácias, supermercados e empresas de diversos ramos. As vítimas não tiveram chance porque não existe sistema de alerta e monitoramento em cima da serra, local das nascentes de água. As barragens construídas, em comportas, tiveram licenças para sere mconstruídas, daquele jeito que vocês sabem, em escritórios de políticos corruptos e de amantes de autoridades.