O ciclone extratropical que se formou na noite de quarta-feira 12 sobre parte da Região Sul ainda pode provocar mais transtornos. De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o risco é alto para a ocorrência de enxurradas, alagamentos e inundações em áreas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina ao decorrer desta quinta-feira, 13.
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O alerta de “risco alto” para as condições adversas são para a região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, o aviso é para duas divisões do Estado: sul e Grande Florianópolis. Além disso, o Cemaden cita como “moderada” a possibilidade de transtornos em outras cinco áreas gaúchas: nordeste, sudoeste, sudeste, central oriental e central ocidental.
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“Previsão de pancadas de chuva de intensidade moderada a forte”, informa, dessa forma, a equipe do Cemaden. “Essas mesorregiões se caracterizam pela presença de população em situação de vulnerabilidade em áreas naturalmente suscetíveis a deslizamentos de terra, onde os altos acumulados previstos podem desencadear eventos de movimentos de massa pontuais a esparsos.”
Ainda de acordo com o órgão, que tem vínculo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, deslizamentos de terras podem, porventura, ocorrer em outros pontos da Região Sul.
Enxurradas, alagamentos e inundações: ciclone já provoca danos no RS
Além do risco de ter mais enxurradas, alagamentos e inundações, o ciclone já provocou danos no Rio Grande do Sul. Conforme a Defesa Civil gaúcha, cerca de 468 municípios do Estado estão sem fornecimento de energia elétrica.
Além disso, o governador do Rio Grande do Sul em exercício, Gabriel Souza, afirmou que uma pessoa morreu em decorrência de uma árvore que caiu. A fatalidade ocorreu em Rio Grande, município do Sul do Estado.
De acordo com o dicionário, enxurrada significa “grande quantidade de água que ocorre com violência”. Por sua vez, alagamento é sinônimo de enchente. Por fim, a Defesa Civil do Espírito Santo explica que inundações são “águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros urbanos, por fortes precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem deficientes”.
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