Para celebrar o 158º aniversário da Batalha Naval de Riachuelo, a Embaixada do Brasil em Londres promoveu uma cerimônia especial. No evento, a Marinha concedeu a Medalha Ordem do Mérito Naval à cientista chinesa Zhang Shuang, da Universidade Marítima de Dalian.
O site chinês Xinde Marine News, especializado em assuntos marítimos, noticiou que Zhang recebeu a premiação por “seu trabalho crucial na redução das emissões de gases de efeito estufa provenientes do transporte marítimo internacional”.
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De 2020 a 2022, a cientista chinesa liderou o Grupo Intercomunicação de Intensidade de Emissão de Carbono de Navios. Além disso, coordenou o desenvolvimento de um mecanismo obrigatório de classificação de intensidade de emissão de carbono pelas embarcações.
A condecoração à Zhang é mais um movimento das Forças Armadas do Brasil para se aproximar de Pequim. Nesta semana, por exemplo, o Escritório de Projetos Especiais do Exército discutiu uma parceria com a China para produzir equipamentos bélicos no país.
A Força quer priorizar mísseis antiaéreos, artilharia sobre rodas, sistemas de radiocomunicação definidos por software, aeronaves remotamente pilotadas, radares tridimensionais e tanques de guerra sobre lagarta (esteira que se acopla às rodas, com a finalidade de aumentar a aderência ao solo).
China é recordista de emissão de CO2
Ao lado dos Estados Unidos, a China é o país que mais emite gases do efeito estuda no mundo. Até 2021, por exemplo, as emissões chinesas eram o dobro das norte-americanas.
Em 2019, último ano antes da pandemia, a China emitiu pouco mais de 14 bilhões de toneladas métricas de CO2 — mais de um quarto das emissões totais do mundo.
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Já os EUA emitiram 5,7 bilhões de toneladas naquele ano, ou 11% das emissões do planeta. Índia (6,6%) e União Europeia (6,4%) aparecem na sequência. O Brasil está bem abaixo, com emissão de 2,42 bilhões de toneladas de CO2.
Deplorável. Que tal as forças armadas brasileiras também prestarem uma homenagem à virologista chinesa Shi Zengli, que criou o Covid-19 em Wuhan?!