A cigana Suyany Breschak foi presa pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, 29, por suspeita de envolvimento na morte do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond. Ela prestou depoimento depois da prisão.
O corpo de Ormond foi encontrado em avançado estado de decomposição em seu apartamento, na zona norte do Rio de Janeiro, em 20 de maio.
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Júlia Andrade Cathermol Pimenta, namorada do empresário, é a principal suspeita do crime e está foragida. Ela é acusada de ter envenenado Ormond por meio de um “brigadeirão”. A garota de programa também teria enviado mensagens do celular dele para enganar amigos e familiares sobre seu paradeiro.
A emissora CNN Brasil teve acesso aos documentos do último depoimento prestado pela cigana. A mulher contou que conhece Júlia há pelo menos 12 anos e que inicialmente foi procurada para fornecer “uma ajuda espiritual”. A investigada também pediu auxílio para reconquistar um ex-namorado.
Suyany teria auxiliado Júlia na ocultação dos bens do empresário, que inclui a venda do carro dele. Durante sua prisão, Suyany confessou participação no crime e revelou que grande parte de seus rendimentos vinha dos pagamentos de uma dívida de R$ 600 mil, que Júlia tinha com ela.
No relato, a cigana também disse que Júlia dividia a vida desta maneira: passava fins de semana com um namorado e o meio de semana com Luiz Marcelo. Além disso, eventualmente, ela atendia clientes em serviços sexuais.
Júlia pagava R$ 5 mil por mês para cigana
Segundo o depoimento, ao longo dos anos, a cigana realizou diversos trabalhos. Para amortizar a dívida, Júlia realizava pagamentos mensais de R$ 5 mil. A polícia aguarda a quebra de sigilo bancário para confirmar a informação.
Suyany também disse aos policiais que Júlia geralmente pedia trabalhos que envolviam “limpeza espiritual” e rituais, com o objetivo de atrair mais clientes. Ela também pedia serviços que visavam a ajudar a esconder de familiares e companheiros a sua fonte de renda.
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A cigana contou que a vítima do crime tinha conhecimento da profissão da companheira. O empresário conheceu a mulher havia cerca de dez anos, em uma plataforma on-line. O homem citado pela cigana, que seria o outro companheiro de Júlia, ainda não foi ouvido pela polícia.
O caso é investigado pela 25ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro.
Prostituta e assassina. Bom começo desta novela…
…prostituta, para surpresa de ninguém…