Por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o auxílio creche se tornou um direito para os juízes de todo o Brasil. A medida atendeu a um pedido dos magistrados do Rio Grande do Sul.
A Associação de Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) questionou uma decisão do Tribunal de Justiça Gaúcho que negou o privilégio. No curso do processo, a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), maior órgão representativo da classe, pediu que ele fosse ampliado para todo o país.
Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal, votou a favor do pagamento do auxílio creche para os juízes.
Tanto a associação dos juízes gaúchos quanto a AMB e o próprio CNJ não divulgaram o impacto financeiro da concessão do privilégio aos cofres públicos.
Também conhecido como auxílio-escolar, o subsídio pode ser pago a trabalhadores que têm filhos de até seis anos, por meio da disponibilização de vagas em instituições públicas, do pagamento de um valor mensal ou da restituição de despesas com escola. As manifestações da Ajuris mencionam vários modelos.