Um balanço da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), divulgado na sexta-feira 14, calcula que os prejuízos materiais no Rio Grande do Sul, atingido por fortes enchentes, somam R$ 12 bilhões.
“A CNM reitera que os dados são parciais, informados pelos gestores municipais e estão sendo atualizados à medida que mais municípios preenchem as informações no sistema federal”, informou a confederação em nota.
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A parte habitacional no Rio Grande do Sul seria o mais prejudicada, conforme o balanço, com R$ 4,7 bilhões. Até o momento, 110,9 mil unidades foram atingidas, sendo 101,5 mil danificadas e 9,4 mil totalmente destruídas.
O setor da agricultura teve o prejuízo calculado em R$ 4,1 bilhões, sendo o segmento privado que teve a maior perda. Em seguida, vem a agropecuária, com R$ 372,1 milhões, no Rio Grande do Sul.
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O setor público foi prejudicado nas seguintes partes: escolas, hospitais, prefeituras, prédios de serviços públicos, instalações de usos comunitários, pontes, calçamento, asfaltamento de ruas e avenidas, viadutos, sistemas de drenagens urbanas, sistema de esgotamento sanitário.
No total, foram afetados 478 das 497 cidades do Rio Grande do Sul. 418 municípios decretaram anormalidade, 323 situação emergência e 95 calamidade. Até o momento, 159 começaram a informar os danos materiais. Isso quer dizer que a estimativa deve ser maior conforme as informações forem surgindo.
Danos à população do Rio Grande do Sul
Foram contabilizadas 176 mortes e 39 desaparecidos. Por conta dos danos às casas, o número de desabrigados é de 98,1 mil e o de desalojados é de 422,7mil. Ao todo, pouco mais de 2,3 milhões de pessoas foram atingidas pelas fortes enchentes. As informações são do boletim da Defesa Civil do RS, divulgado na sexta-feira 14.
Só pegar o fundo partidário e o dinheiro da Rouanet que reconstrói o RGS.