A ficha criminal de José Ramos Filho, de 48 anos, é extensa e acumula oito páginas no banco de dados da Polícia Civil de São Paulo. Desde 1999, o criminoso, que registra 30 passagens por roubo — no período acumula 20 processos criminais —, cumpria pena em regime aberto.
Mesmo com esse histórico, o bandido estava nas ruas — cometendo mais um crime, conforme informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Na quarta-feira 19, Filho foi preso novamente. Desta vez, por envolvimento em um roubo a carro-forte, em São Paulo.
O roubo
De acordo com as informações, o crime aconteceu um dia antes, na região do Campo Limpo, zona Sul de São Paulo. Quatro homens abordaram uma equipe de segurança privada que abastecia caixas eletrônicos em um supermercado.
Houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido. Os suspeitos conseguiram fugir levando um malote com R$ 300 mil.
Após o roubo, a polícia de São Paulo iniciou as investigações e conseguiu levantar a placa de um dos carros usados pelos criminosos.
“Por meio de ferramentas de inteligência policial, foi feito o cruzamento do emplacamento do veículo, que foi encontrado trafegando na cidade de Taboão da Serra”, informou a SSP.
Na casa do criminoso, a polícia apreendeu três fuzis, duas pistolas, um revólver, munições de diversos calibres, coletes à prova de bala e roupas táticas. Ramos Filho foi levado ao 37º Distrito Policial. As investigações seguem para identificar os outros assaltantes.
Pena de 90 anos
José Ramos Filho foi condenado pela Justiça a uma pena de 90 anos, no entanto, em 2015, ele apresentou um laudo médico e conseguiu um indulto humanitário para “morrer em casa”.
Nas ruas, ele acabou preso novamente em 2017. Na época, foi autorizado pela Justiça a ir para o regime aberto.
O caso envolvendo o criminoso despertou a atenção das autoridades. O secretário Guilherme Derrite destacou a prisão do assaltante nas redes sociais.
“Criminoso com 30 passagens por roubo e condenado a 90 anos de prisão estava nas ruas cometendo mais crimes”, publicou.
Logo vai estar solto, vai dizer qualquer coisa que será aceita e vai para casa. Precisa de espaço para a continuidade dos super bandidos que sem armas, queriam derrubar a República.
PERIGOSOS SÃO OS QUE ESTAVAM EM FRENTE AO QUARTEL EM BRASÍLIA.
Se ele foi libertado para “morrer em casa”, a Polícia deveria atender o despacho do Juiz “humanitário”.