A concessionária Fraport Brasil, responsável pelo Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, divulgou, nesta quarta-feira, 12, imagens da operação de limpeza realizada no local. O campo de aviação está fechado há mais de um mês.
Tanto áreas internas quanto externas ficaram completamente alagadas durante o mês de maio. As chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul interromperam as operações do aeroporto, que só deve voltar a funcionar em dezembro.
Como o local passa por avaliação técnica, ainda não há um valor concreto para a reconstrução total do aeroporto. Estimativas iniciais calculam, ao menos, a necessidade de R$ 300 milhões em investimentos.

A CEO da concessionária responsável pelo Aeroporto de Porto Alegre, Andreea Pal, informou que a água comprometeu estações de energia e sistemas de tecnologia da informação. Impactos na pista ainda estão sendo avaliados.
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“Estamos trabalhando para reconstruir o mais rápido possível”, afirmou Andreea, em postagem nas redes sociais. “Estamos cientes da importância do aeroporto pelo Estado, pela economia e pela população. Não vamos economizar nenhum recurso para diminuir esse tempo de parada.”
Com o Aeroporto de Porto Alegre inoperante, pousos e decolagens foram realocados para Base Aérea de Canoas
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Enquanto o Aeroporto Internacional Salgado Filho não retoma as operações, os pousos e decolagens foram realocados para a Base Aérea de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
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Porém, a operação emergencial não é suficiente para absorver toda a demanda do campo de aviação da capital gaúcha. Nesse sentido, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, falou em “apreensão” quanto aos danos à economia local.
“A apreensão é grande em relação à economia de forma geral”, disse Polo. “Pelo aeroporto, chegam empresários, executivos e turistas. A Serra Gaúcha e o turismo do Rio Grande do Sul estão muito impactados.”