“O homem tem dois anos para salvar o planeta.” A profecia foi feita por Simon Stiell, secretário-executivo das Nações Unidas sobre “mudanças climáticas”, durante uma conferência no Reino Unido em abril deste ano. Em tom apocalíptico, Stiell avisou que os países do G20 precisavam “urgentemente reduzir emissões de gases do efeito estufa para evitar o colapso da Terra”.
O discurso de Simon Stiell foi resgatado por ativistas do clima e pela mídia dias depois do início das inundações que atingiram o Rio Grande do Sul. As intensas chuvas no território gaúcho deixaram mais de 170 mortos, 42 desaparecidos e cerca de 580 mil desabrigados. Também geraram perdas para a economia do Estado que podem chegar a R$ 15 bilhões. Mesmo sem nenhum dado concreto, parte da imprensa e dos ambientalistas correu para responsabilizar o “aquecimento global” pela tragédia.
Esses argumentos, contudo, foram rebatidos por vários estudiosos do clima e outros cientistas. Sérgio Sacani, doutor em geociências pela Universidade de Campinas, por exemplo, explicou em entrevista à Brasil Paralelo que o principal problema do Rio Grande do Sul são suas “características geológicas e geográficas peculiares”.
“No Rio Grande do Sul, existem quatro rios muito grandes [Jacuí, Caí, dos Sinos e Gravataí], e todos desembocam na Lagoa dos Patos”, observou Sacani. “Embora a Lagoa seja enorme, a saída dela para o mar é muito estreita. Como o volume de chuva foi muito grande, um negócio fora do normal, você teve muita água chegando à lagoa, para uma saída muito pequena. Para piorar, aconteceu em lua nova, quando a maré do mar está mais alta. Então, virou uma espécie de parede de água no mar, segurando a água da lagoa que deveria sair. O bloqueio fez todo o volume transbordar.”
Já a arquiteta e urbanista Lígia Maria Bergamaschi Botta, que se debruça sobre a infraestrutura de Porto Alegre desde os anos 1970, citou outros fatores que colaboraram para deixar uma das cidades mais importantes do país debaixo d’água. “Das 23 casas de bomba que existem na cidade, poucas funcionavam quando a região inundou”, afirmou. “Além disso, a densificação demográfica exacerbada da cidade nos últimos anos e a falta de planejamento urbano foram fatores preponderantes para que ocorresse uma catástrofe.”
Nenhum desses especialistas citou as emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.
A grande enchente de 1941
Para Ricardo Felício, uma das maiores autoridades em climatologia do Brasil, o que aconteceu no Sul do país não tem nenhuma relação com o aquecimento global. Segundo ele, parte significativa do Rio Grande do Sul é composta de “planícies de inundação” — áreas suscetíveis à enchente dos rios e de suas bacias. Quando há muita água em um lugar grande e plano, como o Estado do Rio Grande do Sul, ela não consegue fluir rapidamente, o que pode fazer com que áreas enormes fiquem alagadas.
De acordo com Felício, isso também torna a região excelente para a agricultura, especialmente de arroz. No entanto, o local fica perigoso para o estabelecimento de moradias, indústrias e cidades. “É nesse aspecto que as obras de infraestrutura urbana e rural devem se ater, especialmente no quesito da prevenção”, alertou.
As grandes obras de prevenção contra inundações em Porto Alegre foram motivadas pela grande enchente de 1941 — que ocorreu bem antes do surgimento de expressões como “aquecimento global” e “mudanças climáticas”. “Foram contratados técnicos alemães que, junto com gaúchos, fizeram um belo trabalho”, disse Lígia Bergamaschi. “Mas a parte técnica foi calculada para a quantidade de água de esgoto e de água pluvial que havia em 1966, quando o sistema foi implantado. Na época, existiam muitas casas, e as casas tinham bastante terreno e muita vegetação. Era outra história. Com o progresso, vieram os edifícios, e começaram a pavimentar tudo em volta e a construir garagens e estacionamentos. A condição de permeabilidade do solo mudou completamente.” Além de insuficiente para conter as águas de uma cidade do tamanho de Porto Alegre atualmente, todo o sistema carecia de manutenção.
O pum da vaca
Em seu artigo da edição 219 de Oeste, Alexandre Garcia lembrou que, nos 15 primeiros dias de maio de 1941, choveu quase 620 milímetros na capital gaúcha. Passados 27 dias de maio de 2024, choveu cerca de 510 milímetros. “Por que, então, as águas do Guaíba estiveram mais altas agora?”, perguntou Garcia. “A resposta está em todos os lugares em que as águas já recuaram: meio metro de lama. Além de meio metro de lama, desde 1941 foram depositados nos rios areia, detritos, sujeira, lixo. O calado do Guaíba era de seis metros, mas hoje é de quatro.”
Para Felício, a lógica do discurso alarmista prefere o caminho mais fácil: atribuir às emissões de carbono, às atividades agrícolas e de pastoreio o que aconteceu no Estado, como se fosse o “novo normal”. “Esqueçam, isso é mentira, não tem nenhum embasamento científico”, afirmou. “Os alarmistas apenas aproveitam da situação de dor e destruição para propagar seus discursos em prol da falaciosa agenda climática.”
Alexandre Garcia concorda. “Inventaram um novo nome para a enchente: catástrofe climática”, disse. “O nome induz à ideia de que a culpa é do clima, isto é, do Sol, cujas explosões regulam a temperatura dos oceanos, o que resulta em mais ou menos chuva, frio e calor. Aí não precisa dragar, cuidar de encostas, fiscalizar construção de pontes e aterros, impedir edificação em lugar de enchentes periódicas, nem cuidar dos diques, bombas, muros e comportas.” Como observou Garcia, basta cuidar do pum da vaca.
A natureza ‘desmente’ os especialistas
Assim como o secretário-executivo das Nações Unidas, ativistas preveem há décadas desastres climáticos e ambientais causados pelo aquecimento global. Até agora, nenhuma predição se tornou realidade.
Em 1957, por exemplo, o geógrafo norte-americano Joseph Kaplan, da Universidade da Califórnia, previu que em 60 anos o mar subiria 12 metros por causa da permanente liberação de CO2 na atmosfera. Passados 67 anos, o oceano mantém-se praticamente no mesmo nível. Apesar dos fatos, a maior parte da imprensa ainda hoje corrobora esse discurso.
Em março deste ano, a Agence France Presse (AFP) divulgou que o nível médio global do mar subiu cerca de 0,76 centímetro entre 2022 e 2023, quase quatro vezes mais em relação ao biênio anterior. “A elevação dos oceanos [decorrente da ação do homem] deve ser de 20 centímetros até 2050, o que aumenta o risco de catástrofes”, informou a agência de notícias.
Em outra previsão, de 1985, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) afirmou que o Ártico já não existiria em 2012. Estamos em 2024, e os níveis de gelo na região do Hemisfério Norte alcançaram seu pico mais alto desde 2013, segundo dados da National Aeronautics and Space Administration (Nasa).
Mudanças climáticas e economia
Desde 1991, “especialistas” tentam estabelecer uma relação entre as mudanças climáticas e a economia mundial. Naquele ano, William Nordhaus, Prêmio Nobel de Economia, calculou que um aumento de 3 °C na temperatura do planeta causaria perda de 1% do PIB global. Recentemente, outro estudo concluiu que o prejuízo seria de 12% do PIB a cada 1 °C — um salto de US$ 1 trilhão para US$ 12 trilhões entre as duas projeções.
Diante de números tão díspares, o jornal The Economist escreveu uma reportagem com o título “Por que nenhuma estatística sobre o custo das mudanças climáticas é confiável”. No texto, a revista britânica reconheceu que o clima da Terra é um sistema complexo, no qual até mesmo fatos básicos, como o aquecimento extra produzido por 1 tonelada de gás de efeito estufa, são incertos. “Os seres humanos são ainda mais complexos”, salientou o texto. “A adaptação a um planeta em aquecimento, talvez por meio de migração ou tecnologia de resfriamento, poderia reduzir drasticamente os danos. A humanidade conseguiu ganhar a vida, de certa forma, tanto no Alasca quanto na Floresta Amazônica.”
A quem interessa a propaganda alarmista?
Mas o que ganham os guardiões do meio ambiente ao espalharem previsões catastróficas que nunca se cumprem? Para Ricardo Felício, essa agenda tem intenções meramente político-econômicas e financeiras, sem nenhum dado científico. “Há uma necessidade de legitimar as ações que serão tomadas para que seus mentores sejam vistos como salvadores da humanidade, e não como ditadores e tiranos”, disse.
Para quem a pauta do clima é vantajosa? De acordo com Felício, basicamente três setores se beneficiam dela: “A ciência engajada, que recebe rios de dinheiro para apoiar hipóteses sem comprovação científica; a mídia corrupta, que dá suporte às narrativas ao eleger esses grupos como heróis e difamar os dissidentes; e as ONGs e outros elementos de militância ambientalista, que praticam uma idolatria ferrenha da natureza”.
Para Felício, a pauta do aquecimento é uma farsa. “Ela é baseada em modelos de computador que não sabem simular o clima da Terra”, observou. “A variabilidade de temperatura média do planeta, em 510 milhões de quilômetros quadrados, foi de 0,1 oC por década. É um absurdo achar que isso é aquecimento, quando, na verdade, são flutuações de temperatura causadas por milhares de processos que ocorrem na atmosfera.”
Apocalypse Never
Em entrevista exclusiva a Oeste, o jornalista norte-americano Michael Shellenberger (autor do livro Apocalypse Never: Por Que o Alarmismo Ambiental Prejudica a Todos) afirmou que está “otimista em relação ao meio ambiente”, mas pessimista quanto à civilização. Conhecido como “o principal intelectual da América do Norte sobre energia limpa”, Shellenberger estuda o tema há mais de 30 anos e agora tenta combater a “histeria” do discurso ambientalista. “Não há mais a ideia do ‘vamos criar um mundo melhor’”, disse. “Agora é ‘vamos evitar o apocalipse’.”
Ao analisar os índices de poluição e de emissão de carbono, Shellenberger enxerga o futuro com esperança. “O ar está melhor agora do que 20 anos atrás”, afirmou. “Os carros mudaram, surgiram mais veículos a diesel, e o gás natural quase elimina a poluição. Antes as pessoas usavam lenha em casa. A principal revolução ambiental tinha como objetivo mover a produção energética de dentro para fora da casa.”
Shellenberger mencionou ainda que, nos Estados unidos, enquanto o número de mortes por desastres naturais diminui bruscamente (foram cerca de 300 mortes em 2023), as drogas legalizadas matam cada vez mais (112 mil pessoas morreram no mesmo período). “É por isso que estou otimista sobre o meio ambiente e pessimista quanto à civilização.”
Ricardo Felício calcula que “temos dois anos para salvar não o clima, mas a humanidade. Quanto ao planeta, ele vai muito bem, obrigado”. Para evitar que outra tragédia como a do Rio Grande do Sul aconteça num futuro próximo, é preciso resolver os problemas concretos que levaram a ela. E não insistir em cultuar fantasmas imaginários.
Leia também “Lá não tem Toffoli”
Parabéns pelo texto sério e bem fundamentado!
Excelente reportagem.
Excelente reportagem.
Sempre devemos nos perguntar: “Cui bono”, para estes alarmismos! Excelente artigo!
Muito esclarecedor o texto.
excelente reportagem, acompanho os vídeos do Lamentamos, Sergio Sacani, esse camarada manja. Falácia do aquecimento global nos importunando e atrasando nosso desenvolvimento
Excelente artigo. Parabéns à revista.
Excelente! Conheço o trabalho do brilhante cientista Ricardo Felício. Ele esclarece o assunto climático com muita propriedade e certamente deve ser muito perseguido nos meios acadêmicos por falar a verdade.
Parabéns pela reportagem Oeste, esta sim com embasamento
Gosto muito de seus comentários . Sempre uma aula de história , geografia ,arte,cultura e geral 🙌🏻👏🏻👏🏻🙏🏻
Eis uma reportagem que informa as verdadeiras causas das enchentes no RS! É triste constatar que muito poderia ter sido evitado se a infraestrutura contra enchentes e sua manutenção houvesse sido implementada corretamente. Quanto a crises climáticas, não acredito nelas há anos graças ao professor Ricardo Felício, que há muito tempo denuncia o quanto essa falácia não tem nenhum embasamento científico. Parabéns à Oeste pela reportagem!
No Brasil a agenda da infraestrutura não faz parte do dia-a-dia das discussões em qualquer nível.
As obras públicas levam décadas entre levantamentos, estudos, licitações e a cereja do bolo, os termos aditivos aos contratos.
Atribuir essas ocorrências a mudanças climáticas e o mesmo que culpar o adultério por existir um sofá na sala.
Mudanças climáticas existem desde que o mundo é mundo.
Civilizações extintas da América Central e Sul como os Astecas, Maias e Incas conforme historiadores vivenciaram muitos destes problemas.
O prof. Dr. Carlos André Bulhões Mendes, hj Reitor da UFRGS, mapeou a planície de inundação da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos (www.comitesinos.com.br/risco), delimitando locais em que as águas extravasadas das calhas do Sinos e tributários ocupariam, quando da ocorrência de cheias (enchentes), recorrentes na região. É sabido que planícies de inundação não devem ser ocupadas por edificação. Quais interesses negligenciam a informações técnicas existentes? Há responsáveis pela tragédia no nosso Rio Grande do Sul, e não é o clima nem o pum do boi.
A questão do clima não é pontual nem ideológica, nem matemática. Não está ligada às loucuras ou acertos do processo civilizatório. Depende fundamentalmente de variáveis astronômicas sobre as quais nem sonham nossos vãos sistemas de investigação, nossas singelas posturas intelectuais e nossas medíocres ferramentas pseudocientíficas.
“Aquecimento global”, “mudanças climáticas” . Vejamos qual será o próximo nome que os alarmistas do clima inventarão para impor uma ‘agenda’ de dependência de energia não confiável e empobrecimento das nações.
Estamos sob o efeito do fenômeno El Niño, um dos maiores influenciadores do clima no planeta; associe-se as características geográficas e geológicas além do descaso do poder público com as cidades e seus arredores, descritos na reportagem, temos aí as enchentes destrutivas no Sul.
UM ARTIGO MUITO ESCLARECEDOR E EDUCATIVO. PARABÉNS!!!
Contrói mais canais que levam as águas da Lagoa para o mar, com comportas a serem abertas nas cheias e fechadas em situações normais! Tal qual a transposição do rio São Francisco.
Não temos poder de controlar o clima, não temos poder de controlar virus, somos muito pequenos para isso.
Com um pouco de engenharia a gente pode fazer muito, mas nunca será o bastante
Que belo artigo! Simples como a natureza e bem diferente da cabeça oca de de alguns interesseiros. Dó eu tenho é dos bovinos.
Excelente matéria 👏👏👏 da hora! Quem sabe das coisas de verdade aparecem aqui, na Oeste. Os mistificadores de plantão já estão sendo reconhecidos pelos leitores.
Ricardo Felicio há anos fala desta idiotice de aquecimento global. A imprensa esquerdista e a globe o detesta.Qualquer ser com 2 neurônio sabe q todo o gás carbônico produzido no mundo é absorvido pelos oceanos. Deus sabia disso por isso colocou mais mares no mundo do que terras.
Estou lendo o livro Apocalipse Never e estou gostando muito . Ele preconiza um ambientalismo responsável e não alarmista com o qual estou de acordo . Por exemplo , por que não se utilizam mais as usinas nucleares substituindo as térmicas convencionais que utilizam combustíveis fósseis que realmente produzem dióxido de carbono ? Sou insuspeito porque trabalhei 22 anos em usina termoelétrica como engenheiro e fiz mestrado na área ambiental e doutorado na área nuclear .
Concordo! A Europa abandonou as usinas nucleares e hoje estão utilizando carvão! É o cúmulo do absurdo!
Estou lendo o livro Apocalipse Never e estou gostando muito . Ele preconiza um ambientalismo responsável e não alarmista com o qual estou de acordo . Por exemplo , por que não se utilizam mais as usinas nucleares substituindo as térmicas convencionais que utilizam combustíveis fósseis que realmente produzem dióxido de carbono ? Sou insuspeito porque trabalhei 22 anos em usina termoelétrica como engenheiro e fiz mestrado na área ambiental e doutorado na área nuclear .
A gente fala aqui e não repercute. A matéria é boa e desmente esqueristas chatos. No entanto, no primeiro capítulo esqueceram que outra bacia hidrográfica grande é o do Rio das Antas. O aspecto cultural também deve ser analisado. Em 1941 houve dez dias e dez noites de dhuvarada em cima da serra e o meu avô dizia que a água chegaria a Porto Alegre. Na ocasião, em cima da serra, as enchentes levatam duas serrarias. Não foi só em Porto Alegre.
Ongs terroristas climáticas estão alimentando essa porcaria para continuarem enchendo as nádegas de dinheiro.
Parece que nosso eleito e poderoso analfabeto pai da mentira é imune às consequência de seus atos bizarros e de pura ignorância. Se o irracional cleptocrata tivesse que fazer alguma acusação, fizesse-a â negligência dolosa de seus comparsas e capangas que se autoprotegem dos crimes praticados e acusasse os testes nucleares em terra e oceanos junto às guerras convencionais pelo aquecimento sazonal do clima.
Não é preciso ter doutorado em climatologia para ter um bom grau entendimento sobre o tema. O bom e velho conselho “follow the money” explica muito bem a quem interessa essa histeria toda em relação ao clima! A quem interessar indico o filme “Climate: The Movie (Legendas em português)”! Vale muito a pena assistir.
Se os histéricos do meio ambiente realmente pensassem no povo, estariam buscando obras para que fatos como este não ocorram.
Excelente! Sou gaúcho
Ler textos como estes, nos da um alívio sobre a humanidade, ainda há vida inteligente no planeta!
É impressionante como um secretário executivo da ONU tem um nível tão grande de desconhecimento sobre a terra, feito essa ministra do meio-ambiente do Brasil. O país só age com seriedade se se desenvolver cientificamente e economicamente, o mais importante atualmente é cuidar do plástico. Esse negócio de efeito estufa e carbono, quem cuida é a terra que tem idade suficiente para se cuidar
De tanto ouvir falar, o aquecimento global entrou pelos meus ouvidos feito catarse. Acreditei nele, como acreditei que o PSDB fosse adversário do PT.
Mas, alinhados com meus sentidos nunca muito conformados com uma e outra coisa, OC me ensinou sobre a tática das tesouras PT-PSDB. Aprendi.
E Ricardo Felicio, que tive a felicidade de ver no ‘jo onze e meia “, explicou direitinho a falácia do aquecimento global. Para meu deleite e aparente espanto do entrevistador, ensinou que estamos é entrando numa era glacial, e observou que o homem não tem influência alguma no meio ambiente, e sim no micro ambiente (RS está aí, como prova).
A gente pode até errar, é da natureza humana. Mas, tem que evitar persistir no erro, principalmente quando ele cutuca nossa inteligência.
Ou seja, este artigo confirma o meu pensamento, o problema é o ser humano e não o meio ambiente.
Excelente texto!
Gostaria muito de ter esta excelente matéria liberda para repasse. É uma pena ficar só entre assinantes…
Pedro Paulo
Concordo Pedro Paulo. Agora mesmo acabei de ler o artigo e senti necessidade de encaminhá-los para os meus dois filhos, instigando-os a assinarem a revista.
Excelente reportagem. Esclarecedora.
Parabéns.
Esse alarmismo todo vem única e exclusivamente da esquerdalha, que quer controlar a humanidade.
Excelente matéria.👏👏👏
Concordo plenamente com essa análise. A imposição de ideias sem base real nesse tema relevante, mais no tipo do achômetro, é pior que fake news.
Excelente matéria, muito clara, com base estatística séria e detalhada. Esse histerismo ambiental visa alavancar a Agenda 2030 da ONU para fomentar medidas draconianas, até tirânicas, para reduzir a população mundial. A OESTE preste um serviço à humanidade com artigos como este. Avante, sempre. Recuar, nunca.
É auspicioso ler uma reportagem que se debruça sobre o tema que envolve as enchentes no sul do país com simplicidade e seriedade, sem a histeria ambientalista que pauta a mídia mainstream.
essa materia esqueceu um ponto muito importante. Uns 20 anos atras a Secretaria do Meio Ambiente e o Ministerio Publico proibiram a dragagem do rio Guaiba e seus afluentes.Pequenas dragas tiravam areia dos rios e abastaeciam a construção civil;
Claro que os rios ficaram mais rasos, assoreados com areia e sedimentos. Os velejadores se queixam que as quilham batem em bancos de areia. O calado para os navios diminuiu.
Essa decisão burra é parcialemnte responsavel pelas cheias.
Em 1941 choveu mais de 700 mm. Afora perto de 500mm . E os estrago foi muitas vezes maior….
aimprensa local,Globo, nao fala nisso. Claro, nunca falar dos seus protegidos patrocinadores
Palavra de ordem para o Rio Grande do Sul é todos os estados brasileiros:manutenção contínua..
Bem colocado.
No meu modesto conhecimento desses fenômenos, afirmo que esse tipo de enchente ocorre em longos períodos em um local específico, porém ocorre com muita frequência em diferentes partes do planeta, diria quase todos os anos. Quanto à demora em baixar as águas, continuo a afirmar, batendo na mesma tecla, se trata de assoreamento das calhas dos rios, principalmente dos de baixa declividade. Tudo leva a crer que o lago guaíba deve estar entulhado de dejetos de todos os tipos e se não fizerem uma dragagem séria nesse local, inclusive até a barra em Rio Grande, isso irá se tornar uma rotina todos os anos. Mas lá, os naturais daquele local já devem saber disso muito bem mas é bom sempre lembrar disso.
Parabéns à Myllena Valença pelo excelente artigo e à Revista Oeste por publicá-lo.
Muito esclarecedora e informativa a sua bela reportagem minha cara MYLLENA VALENÇA!
Eu imagino a sua satisfação em poder trabalhar, discorrer, pesquisar e dizer o que for preciso, correto, sem embaraços, ao lado desses JORNALISTAS FANTÁSTICOS da OESTE! É chover no molhado dizer isso, mas é necessário; principalmente em tempos sombrios porque atravessa esse basilar fator das relações humanas: L I B E R D A D E!
Pois bem, concordo em números, gêneros e graus com tudo que foi dita na reportagem.
A idiotice, a ignorância prepotente afundam os bons princípios técnicos e científicos.
Ademais, sofrimento a parte, nossos irmãos gaúchos terão de ser acolhidos noutros locais seguros. Talvez em outros Estados da Federação brasileira. O que não pode é morrer uma pessoa sequer com tragédias evitáveis.
Abraço. Obrigado!