A conta de luz vai ficar mais barata em cidades da região metropolitana de São Paulo.
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na terça-feira 27 a redução média de 2,24% das tarifas da Enel São Paulo pelo processo de revisão tarifária periódica.
O novo custo da energia será aplicado para o consumo de eletricidade registrado a partir da próxima terça-feira 4, pelos próximos 12 meses.
Quem será beneficiado?
A Enel SP atende a 7,2 milhões de unidades consumidoras em 24 cidades da região metropolitana de São Paulo, inclusive a capital do Estado.
A classe de consumo de baixa tensão, que inclui pequenos comércios e clientes residenciais, terá redução média de 0,97% na conta de luz. Dentro deste grupo, os consumidores residenciais terão redução de 0,91%, enquanto os clientes da classe rural terão o aumento de 5,19%.
Os consumidores industriais e de comércios de grande porte (alta tensão) terão as tarifas reduzidas em 6,10%, em média.
Já os clientes da alta tensão denominados “Subgrupo A5” terão as tarifas elevadas em 7,63%.
O cálculo da conta de luz
O índice preliminar e os parâmetros de cálculo da revisão tarifária periódica da Enel SP, processo que ocorre com as distribuidoras a cada quatro ou cinco anos, passaram por consulta pública entre março e maio deste ano.
Um dos principais fatores de redução da conta de luz na região metropolitana de São Paulo é o uso de crédito tributário de PIS/Cofins, estimado em R$ 1,76 bilhão. Este recurso impactou em 8,18% negativos no cálculo dos componentes financeiros considerados na revisão.
De acordo com a Aneel, a tarifa da Enel SP é composta 29% do custo de aquisição de energia (geração), 21% de encargos setoriais, 21% de tributos (16% de ICMS e quase 5% de PIS/Cofins), 19% de custos do serviço de distribuição e 10% de gasto com transmissão.