Jurado do MasterChef, da TV Bandeirantes, avisa que fechou seu restaurante no Rio de Janeiro
A crise econômica desencadeada pela pandemia do novo coronavírus vitima mais 200 postos de trabalho no Brasil. Jurado do MasterChef, programa da TV Bandeirantes, Henrique Fogaça avisou hoje que se viu obrigado a encerrar a operação da unidade carioca de seu restaurante, o Sal Gastronomia, além de diminuir o efetivo de outras. Consequentemente, duas centenas de profissionais foram demitidos.
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“Um mês você segura; dois meses você vai para o buraco”, disse Fogaça, de acordo com vídeo da entrevista que concedeu ao canal que o apresentador José Luiz Datena mantém no YouTube. Durante a conversa com o colega de TV Bandeirantes, o chef ainda explicou que, comparando com São Paulo, os custos para manter o restaurante no Rio de Janeiro eram maiores. O Sal carioca ficava no VillageMall, shopping center localizado na Barra da Tijuca.
“R$ 500 mil de prejuízo”
“Só nesses quatro meses, estamos com R$ 500 mil de prejuízo”, lamentou o entrevistado de Datena. Fogaça aproveitou a conversa para reclamar da “parceria” que vinha mantendo com o empreendimento comercial do Rio de Janeiro. “É complicado. O shopping é tipo um sócio seu, participa com 8% de faturamento do grupo, tem que pagar ajuda de fundo etc. Shopping explora e suga tudo”, afirmou o empresário que, antes da crise, tinha 350 funcionários na rede Sal Gastronomia.
Setor impactado pela crise
O Sal Gastronomia de Henrique Fogaça não é o único estabelecimento diretamente impactado pela crise do coronavírus no Brasil. Isso porque o setor de restaurantes recuou 64% em abril — no comparativo com o mesmo período em 2019 —. O indicador faz parte do Índice de Consumo em Restaurantes (ICR), conforme registrou Oeste no último mês. Em meio à pandemia e com muitos estabelecimentos fechados e atendendo apenas por delivery, o segmento seguiu em situação delicada em maio. De acordo com o mesmo ICR, o recuo foi de 61% na primeira quinzena do último mês.
“Mais restaurantes estão abrindo, se adaptando ao delivery, mas o volume de operações não volta ao que era antes. Ainda temos um quarto dos estabelecimentos sem registrar transações. A pergunta que fica é o quanto eles conseguem sobreviver”, disse, de acordo com o jornal Valor Econômico, Eduardo Zylberstajn. A saber, ele é chefe de pesquisa e inovação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), instituição responsável pelo ICR.
Esse cara é todo sujo de tatuagens, parece lagartixa. Coisa de maluco.