A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), entregou nesta terça-feira, 22, as primeiras doses da vacina contra covid-19 produzidas 100% com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional.
O primeiro lote de vacinas nacionais foi aprovado e liberado pelo controle de qualidade interno de Bio-Manguinhos em 14 de fevereiro. As mais de 550 mil doses disponibilizadas já compõem as entregas da Fiocruz contratadas pelo Ministério da Saúde para 2022. Ao todo, o Ministério contratou 105 milhões de doses da vacina da instituição para este ano, sendo 45 milhões de doses da vacina nacional, de acordo com a fundação.
“A liberação das primeiras vacinas covid-19 100% nacionais, agora disponíveis para o Ministério da Saúde, é um marco da autossuficiência brasileira e do fortalecimento do Complexo Econômico Industrial da Saúde”, disse Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz.
As vacinas serão entregues conforme cronograma estabelecido entre a FioCruz e o Ministério e de acordo com a demanda da pasta. A fundação já produziu IFA nacional equivalente a cerca de 25 milhões de doses de vacina. Desse total, envasou 2,6 milhões de doses, incluindo as 550 mil já disponíveis. As demais (cerca de 2 milhões) estão em diferentes etapas para liberação.
“Com a entrega das primeiras doses da vacina totalmente nacionalizadas, estamos encerrando um ciclo onde internalizamos toda a tecnologia da vacina e estabelecemos a produção em larga escala em Bio-Manguinhos”, afirmou Maurício Zuma, diretor da Bio-Manguinhos/Fiocruz.
Benefícios da produção nacional
A produção 100% nacional de vacinas traz benefícios econômicos para o país, reduzindo a necessidade de importações e trazendo a garantia de oferta de vacina à população. Trata-se de uma das vacinas de mais baixo custo, com o valor de U$ 5,27 (cerca de R$27 por dose), o que contribui para a economia no Sistema Único de Saúde (SUS).
Quando tivermos as vacinas nácionais em quantidade suficiente e atualizadas não precisaremos mais comprar lixos defasados como a Coronga e acaba de vez com a farra $$$$ das vachinas.
Alias SP esta pra variar atrapalhando o calendário nacional, quando decidem por contra própria aplicar a 4 dose.
Agradecemos ao presidente Bolsonaro por mais uma conquista.
Faltou a reportagem afirmar se é feita de RNA ou vírus inativado.
Dinheiro jogado fora. Não serve para as novas variantes.
Gostaria de lembrar a negacionistas a este governo, que o que está acontecendo so é possível neste momento pois ele acreditou em julho de 2020 em uma parceria possível e com base solidas. Mesmo que ainda seja algo experimental é o caminho a ser percorrido.
O que ninguém falou: é reconhecida internacionalmente para fins de viagens? Vai ser tão “boa” quanto a Covachina Doriana?
Bem na hora quando a pandemia está se acabando…