O Ministério da Saúde (MS) atualizou uma diretriz no plano nacional de imunização referente à vacinação contra a covid-19 em pessoas menores de 18 anos. Em 10 de setembro, o MS havia publicado um documento no qual não recomendava a vacinação para essa faixa etária.
Entretanto, ontem, segunda-feira 13, o órgão alterou a diretriz e inseriu as seguintes informações no plano de vacinação: 1) “Até o momento, no Brasil, a vacinação contra a covid-19 não está indicada para indivíduos menores de 18 anos”; mais adiante, no item “Vacinação para menores de 18 anos”, orienta: 2) “Dentre os imunizantes disponíveis, apenas a vacina COVID-19 (RNA 48 mensageiro) desenvolvida pelo laboratório Pfizer/BioNTech, tem liberação para essa faixa etária.”
A colunista de Oeste Ana Paula Henkel registrou em sua conta no Twitter a contradição e mudança de posicionamento do MS em relação ao tema:
Ontem lemos no #OsPingosNosIs a diretriz do Min.da Saúde do dia 10/09/21 sobre a NÃO recomendação da vacina contra Covid-19 p/menores de 18 anos. Pq logo após a divulgação, o MS alterou a portaria, e agora “não indica a vacina mas indica Pfizer(?)” no doc de 13/09/21? @mqueiroga2 https://t.co/S8LdJJgj5E pic.twitter.com/LAXPaJ2XJP
— Ana Paula Henkel (@AnaPaulaVolei) September 14, 2021
Custo x benefício
Para o médico clínico geral e doutor em imunologia Roberto Zeballos, a vacinação em menores de 18 anos não se justifica. “O ponto é que a letalidade da covid-19 já é baixíssima em pessoas com menos de 50 anos. Para quem é menor de 18 anos, então, são tão poucas as mortes que não vale a pena correr o risco de tomar a vacina e ter um efeito adverso grave. A questão é matemática, custo-benefício.”
O médico infectologista Francisco Cardoso também não concorda com a vacinação contra a covid-19 de crianças e adolescentes. Ele afirma que essa faixa etária não é alvo da doença e são raros os casos de menores de 18 anos que sofrem com a covid na forma grave. Quando isso ocorre, é geralmente em razão de doenças como obesidade mórbida, cardiopatias e síndromes genéticas. “Estudos com crianças e adolescentes são escassos, não são bem controlados e não demonstram a eficiência da vacina em reduzir doença e morte nessa população”, afirma Cardoso.
Conforme Oeste noticiou, a jovem italiana Giulia Lucenti, de 16 anos, sofreu um infarto e morreu 16 horas após tomar a segunda dose da vacina da Pfizer. O caso está sob investigação.
Infelizmente este alvoroço todo se deu por falta de trabalho em conjunto e de obediência, não cumpriram determinações do PNI plano nacional de Imunização, nao cumpriram nota do Ministério da saúde que definiu a vacinação para adolescentes abaixo de 18 anos somente a partir de 15/09/2021, mais alguns estados a exemplo de são paulo descumpriram e chegaram aplicar em torno de três milhoes e quinhentos mil adolescentes inclusive em alguns casos aplicando astrazenica, coronavac, quando a permitida para este público é somente a pfiser, apartir dai sugiram reações inclusive graves e morte, agora o ministério em nova nova informa que não devem aplicar de forma alguma em adolescentes sem comorbidades. outra desobediencia foi aplicar 3ª dose para idosos sem concluir a segunda, resultado começa faltar vacina para segunda dose, e a culpa já sabem de quem é, desse jeito é muito fácial, que nosso Brasil administre este momento com seriedade e responsabilidade.
Acho que quis dizer que a vacinação para menores de 18 anos não é recomendado, mas para os que quiserem vacinar somente poderá ser com a Pfizer.
Mas se não é recomendada não deveria disponibilizar até futuros estudos.
Segue o pandemônio e a irresponsabilidade, que coisa!
Não há contradição entre dizer que a terapia gênica experimental “não está INDICADA” e apenas a da Pfizer está LIBERADA para este público.
Assim fica difícil, gente.