A CPI da Covid recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da Justiça Federal em Brasília que anulou a prisão em flagrante do ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Dias, decretada pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), durante a sessão do colegiado no dia 7 de julho.
Na justificativa para a prisão, o senador alegou que Dias teria mentido à comissão. Na mesma noite, o ex-diretor da Saúde pagou uma fiança de R$ 1,1 mil e foi libertado.
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Como Oeste noticiou, a decisão de anular a prisão foi tomada pelo juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara da Justiça Federal, que atendeu a um pedido dos advogados de Dias. Segundo os defensores do ex-servidor, houve abuso de autoridade por parte de Aziz, além de inexistência de justa causa para a detenção.
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Na petição ao STF, a cúpula da CPI afirma que cabe à Corte a análise sobre a prisão de Dias. “Ao longo da oitiva, [Dias] se mostrou relutante em esclarecer fatos, esquivou-se constantemente dos questionamentos e inequivocamente faltou com a verdade, ocasião em que a prisão em flagrante se impôs”, diz o texto.
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Esses comandantes da CPI do Circo piraram.
Pedofilia e desvios de recurso, principalmente da área da saúde, são crimes gravíssimos.