O Conselho Estadual de Educação de Idaho (EUA) realizou um estudo mostrando que as crianças que frequentam a escola durante todo o período do dia se saem melhor em testes de escrita e leitura, quando comparadas aos seus colegas que só ficam meio período.
A pesquisa foi feita com 33 mil alunos da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, para analisar os níveis de alfabetização.
Sueli Marciale, diretora-assistente do Colégio Rio Branco, afirma que isso ocorre porque, no expediente integral, as crianças têm mais tempo de participar de outras atividades, de brincadeiras e de explorar seus talentos. “É uma experiência que permite contato com outras linguagens e diferentes formatos de aprendizagem, que vão além da matriz do currículo convencional das aulas”, disse Sueli. “Isso é importante porque a alfabetização é mais do que o domínio do código, é permitir que as crianças ampliem seu repertório e desenvolvam um pensamento crítico.”
Ensino integral nas redes públicas do Brasil
O governo de São Paulo está no preparo para implementar o ensino integral em algumas escolas estaduais, entre as séries do 4° ao 9° ano. O governador João Doria diz que o Programa de Ensino Integral (PEI) pretende chegar a 3 mil escolas até 2023, com 1,3 milhão de vagas.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação, durante 2021, o PEI cresceu de 1.077 escolas, em 308 cidades, para 2.050 escolas, divididas entre 464 cidades.
O programa é disponível em dois modelos: o primeiro das 7h às 14h e das 14h15 às 21h15 e o segundo das 7h às 16h, direto.