Prefeito do Rio de Janeiro afirmou que vai autorizar retomada da atividade comercial após ouvir especialistas
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, afirmou neste sábado, 6, que só vai autorizar a reabertura geral do comércio se a medida for respaldada pelo Conselho Científico do município. O órgão reúne especialistas em saúde pública. Neste sábado, começou a vigorar o decreto estadual do governador Wilson Witzel recomendando a abertura quase total da economia carioca.
O prefeito ressaltou que o comerciante da capital que decidir abrir as portas sem o consentimento do município será autuado, incluindo shoppings centers. Pelo cronograma da prefeitura, esses centros comerciais só poderiam funcionar na segunda fase de liberações, a partir do próximo dia 15.
Regras
Porém, Crivella reconheceu que o decreto estadual causou uma certa insegurança jurídica, confundindo as pessoas sobre o que pode ou não funcionar. Assim, isso poderá levar a uma mudança na postura original da prefeitura de antecipar a flexibilização do comércio.
Uma das sugestões em comum com o governo do estado, segundo Crivella, é sobre a segurança em se reabrir as igrejas, pois haveria assepsia e distanciamento entre os fiéis. Contudo, todas as demais questões abordadas no decreto estadual serão abordadas neste domingo, 7, pelo Conselho Científico do município. Após se reunir, o órgão vai emitir parecer favorável, ou não, a antecipar a reabertura de algumas atividades.
O decreto de Witzel permitiu a liberação do comércio em geral, de bares, restaurantes, lojas, shoppings, pontos turísticos e templos religiosos. Partidas de futebol também podem retornar, mas sem público. No caso do comércio, a exigência é que todos usem máscaras, seja disponibilizado álcool em gel e se use no máximo 50% da capacidade de lotação.
O estado do Rio de Janeiro é o segundo com o maior número de casos confirmados e de mortes por covid-19, atrás apenas de São Paulo. A capital concentra a maior parte dos casos e dos óbitos no estado.
Com informações da Agência Brasil
Será possível que o governador decida mudar as regras da “prisão domiciliar” sem conversar com o prefeito da capital? O Rio de Janeiro está uma zona!
Todo gestor (?!) público quer dar o seu pitaco no amontoado de sandices que tomou conta do país, depois da absurda autorização do STF para uma autonomia (?!) de estados e municípios.