Onze disciplinas do curso de artes visuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) não serão oferecidas neste semestre por falta de professores.
Para expor esse problema e reivindicar uma solução, os alunos da USP e de outras unidades da instituição de ensino superior realizaram uma manifestação em 9 de agosto.
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De acordo com os estudantes, o cancelamento de cadeiras pela indisponibilidade de professores compromete o prestígio da USP.
Reposição de professores decaiu
O coordenador do curso, João Musa, relatou à revista Exame que a queda no quadro é reflexo de alguns critérios para a indicação de docentes.
Os contratos dos professores provisórios, que substituem os definitivos ausentes, são válidos por dois anos. Depois desse período, um novo concurso deve ser realizado para preencher momentaneamente a vaga.
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Segundo Musa, outro motivo é a diminuição na reposição de professores ao longo dos anos. A universidade havia prometido repor 80% dos docentes perdidos nos últimos quatro anos, o que ainda manteria um déficit.
No entanto, nem isso foi cumprido. Os professores, que deveriam ter sido contratados no ano passado, foram encaminhados somente neste ano.
Déficit na USP é de mil professores
A Associação de Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp) ressaltou que outras unidades da instituição apresentam o mesmo problema. Para a Adusp, trata-se de um reflexo da precarização do trabalho docente e de uma política deliberada de redução de contratações desde 2014.
Em entrevista à Exame, a presidente da associação, Michele Schultz, informou que faltam mil professores na USP.
Em nota, a reitoria da instituição alegou que, com base na demanda averiguada pelas unidades de ensino e pesquisa, disponibilizou a contratação de 876 docentes em três etapas: “50% na primeira etapa (2022 e 2023) e 25% em cada um dos anos subsequentes (até 2025). Cabe às unidades a realização dos processos seletivos para a contratação dos professores”.
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Schultz contrapõe a versão da USP e afirma que as contratações já estavam previstas na gestão anterior. Acrescentou que o número é insuficiente para cobrir o déficit, pois supre apenas a demanda gerada pelas exonerações, pelas mortes e pelas aposentadorias da atual gestão, que é de 180 a 200 professores por ano.
Faz o elly
Com raríssimas exceções os cursos da USP fazem de conta que ensinam e os doutrinados, digo alunos, fazem de conta que aprendem! Pobres daqueles que dependerem desses futuros “Profissionais” com muitas aspas!
A USP é uma fake university. A produção cultural é feita por discentes que põe o nome do docente porque senão não tem direito a nada: bolsas, estágios, uso de laboratórios, etc. Sei porque fiz a USP, numa respeitável unidade de boa produção científica e lá mesmo funcionava assim. Portanto, a perda de “nome” da USP é devida a estes docentes que, em vez de serem honestos e abrirem chance para seus discípulos, preferem fazer política sindicalista e partidária com o objetivo de “ficar importante”, citado por colegas e galgando cargos e/ou funções remuneradas e bolsas de pesquisa nenhuma! É simples assim. Por isso NINGUÉM se importa com estes penduricalhos que pensam quer são importantes. Não são não, trouxas!!
se acabar com a ECA vaibser benéfico para a sociedade e USP
O curso pode ser extinto, não se perderá nada de bom.
Sei lá, sabe, mas vo ucontar pra vocês um fato que aconteceu comigo 20 dias atrrás. Um ex-aluno do curso técnico aonde eu lecionava na dácada de 80 (La Salle) apareceu por aqui depois de tanto tempo. Claro que não o reconheci na primeira. Pois ele contou que estava fazend ouma pesquisa e queria bater um papo comigo. Contou que fez o curso de Educação. Fez pós, mestrado e até doutorado em Porto Alegre com especialização com um trabalho sobre a História da Educação. Perguntei com estava a vida e ele respondeu secamente que era mais um doutor desepmregado! Disse a ele que a UCS sempre teve problemas em contratar doutores e fiquei surpreso quando ele disse que até entrou na lista de espera de contrataçõs e que foi bem atendido e tal. Mas, não fo icontratado por FALTA DE ALUNOS! Oi ? Ele, para sobreviver, leciona numa estcola estadual em Nova Petrópolis, longe ns 70 kms da sua residência em Caxias… A UCS já cancelou alguns cursos de graduação e pós, em várias áreas. Agora a gente sabe a causa… Divirtam-se com esta narrativa.