O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) afirmou que os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “combinaram” de tomar a decisão que cassou seu registro de candidatura antes de que o caso fosse à votação em plenário, e que o relator, ministro Benedito Gonçalves, fez aquele voto com vistas a conseguir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). As declarações foram feitas em entrevista à Folha de S.Paulo, publicada nesta quarta-feira, 24.
“O ministro condutor do voto [Benedito Gonçalves] trouxe um voto que objetiva entregar a minha cabeça em troca da perspectiva de fortalecer a sua candidatura para uma vaga no STF”, declarou o deputado, destacando que Gonçalvez foi alvo de delação na Operação Lava Jato, cuja coordenação era de Dallagnol, como procurador República — cargo do qual se demitiu em novembro de 2021. “Esse ministro deveria ter se declarado suspeito por ter sido alvo, segundo a imprensa noticiou, de uma delação no âmbito da Lava Jato e num contexto em que nós já vemos vários sinais de amizade e de proximidade entre esse ministro e o próprio presidente Lula.”
Gonçalves, no seu voto, considerou que Dallagnol pediu demissão para fugir de punição por possíveis faltas disciplinares. Porém, muitos juristas consideraram o voto equivocado, porque o ex-procurador não respondia a nenhum Processo Administrativo Disciplinar (PAD) quando se exonerou. E essa era a única causa de inelegibilidade prevista na Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 64/1990).
Para sustentar que houve combinação da votação sem discussão em plenário, Dallagnol mencionou o tempo da votação — 66 segundos. “Uma decisão uniforme quando existe toda uma unanimidade em contrário, em 66 segundos, faz com que a conclusão seja aquela para a qual apontou o ministro Marco Aurélio Mello: essa decisão foi combinada. Ela foi combinada e guiada por interesses.”
Em seguida, questionado sobre a unanimidade da decisão do TSE, que poderia colocar abaixo o discurso do interesse específico de Gonçalves, Dallagnol afirmou: “Para além dos interesses desse ministro específico, nós precisamos entender que existem outros interesses de ministros pela indicação de pessoas para as vagas do STF; e a gente precisa entender que vários dos nomes mais poderosos da República são pessoas que foram investigadas na Lava Jato e que tiveram seus interesses atingidos pela Lava Jato.”
O ex-procurador da Lava Jato também disse que a decisão do TSE está “fora da hipótese legal” e isso coloca “em risco a nossa democracia”. “A lei é clara, é objetiva, diz que se torna inelegível o membro do Ministério Público que sai na pendência de um Processo Administrativo Disciplinar. Na minha situação, não existia. Toda regra que restringe um direito tem de ser interpretada de modo restritivo, jamais expansivo”, declarou. “É como se a gente na Lava Jato tivesse acusado pessoas por corrupção em relação a fatos que não configuram corrupção. Fizeram quatro suposições sucessivas. Foi um exercício de futurologia combinado com leitura de mente.”
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não sou sua eleitora, tampouco defensora mas fez seu trabalho junto ao MP quando podia fazer e com as ferramentas legais que tinha, apenas espero que os parlamentares honrem os votos recebidos e façam o que e certo neste caso, porque se não, só ladeira abaixo e sem escora.
BENEDITOLADRONEPETISTANOLULISTASAFADINO! Eis o nome verdadeiro desse infeliz que deveria pedir par ir para o espaço!
Outro SAFADOPETISTA! FORA VAGABUNDOS!
Esse ministro não precisa nem investigar, a cara dele já é de safado.
O nosso cotidiano expõe a corrupção e o abuso da burocracia inchada do Brasil. Como disse Dallagnol: “Relator no TSE entregou minha cabeça por vaga no STF”. Funcionários não eleitos do Departamento de Justiça e da Policia Federal e STF foram capazes de investigar um ex presidente e perseguir vários indivíduos deixando-os presos, com as evidências mais frágeis imagináveis. Fazem isso apenas para atender aos caprichos de poderosos funcionários públicos. Pior de tudo, os burocratas responsáveis escaparam impunes desse espurgo.
Depois de tudo que já aconteceu, podemos argumentar que nosso país precisa de reformas dramáticas na Polícia Federal, no Departamento de Justiça, no STF, nas Forças armadas. Isso é verdade, sem dúvida, mas eles não são os únicos órgãos governamentais que precisam de uma revisão completa. Toda a burocracia federal exibe essa corrupção. Esses funcionários não prestam contas a ninguém e ficam ilesos quando destrõem nossos líderes eleitos.
A burocracia federal é um dos maiores problemas do Brasil. É ineficiente, inchado, corrupto e ajuda a impor o esquerdismo no país. Também custa aos contribuintes mais de um trilhão de reais por ano para manter. Os conservadores precisam se concentrar em matar a fera de fome. É hora de fazer com que o estado administrativo sirva ao povo e não a si mesmo. Agora cabe ao Congresso, legítimos representantes do povo colocar ordem na casa.
Onde já se viu um desonesto tomar atitude de gente honesta. Esse benedito não faz jus ao nome.
Vergonha nacional, se o jurídico não é confiável, o que será de nós?
Que coisa repugnante que é esta coisa chamam de justiça em nosso País. Mas esses abutres passarão e no colo do capiroto receberão o que merecem.
Essa nossa justiça está morta e podre, mas esqueceram de enterrar os restos mortais, sobretudo os tribunais superiores.
Estamos vivenciando o maior escândalo da miserável e desonrada história desse país: os corruptos expostos e condenados pela Lava Jato com o amplo apoio da população se tornam coadjuvantes beneficiados de banho tomado pelo judiciário aparelhado pelo comunismo. Esse poder é atualmente a maior organização criminosa do país com seu autoritarismo, perseguições políticas, invasão de competências de outros poderes e alinhamento ideológico com bandidos responsáveis pela sua escalada.