Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, informou que o Plano Nacional de Enfrentamento ao Feminicídio terá R$ 600 milhões para serem gastos até o fim de 2023. O anúncio foi feito na terça-feira 8, durante um pronunciamento oficial em razão do Dia da Mulher.
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“Apresentamos ao Brasil um Plano Nacional de Enfrentamento ao Feminicídio, com investimentos superiores a R$ 600 milhões até 2023”, disse Damares. A iniciativa envolve mais quatro ministérios: da Saúde, da Cidadania, da Educação e da Justiça. A implantação teve início em dezembro de 2021.
“Inserimos as operações de repressão à violência contra a mulher no calendário de ações integradas de polícia, com a prisão e o indiciamento de dezenas de milhares de agressores e a aplicação de centenas de milhares de medidas protetivas”, afirmou. Damares também comentou a reformulação do disque 180, sistema de atendimento para mulheres em situação de violência.
Durante o pronunciamento, a ministra afirmou ainda que a pasta investiu quase R$ 236 bilhões em políticas voltadas ao público feminino e conseguiu a aprovação de 30 leis.
“Nenhuma de vocês vai ficar para trás”, garantiu Damares. “Sabemos que, às vezes, todas nós passamos por dificuldades, mas saibam: estamos à disposição para ajudá-las a superar cada uma delas. A mulher brasileira é sem igual. É forte, é lutadora, é sensível, é empática. Para nós, do governo federal, todos os dias são da mulher”, finalizou Damares Alves.
*NEO(IDEO)LOGISMO*
Francisco, o papa recebeu um tapa dos seus conterrâneos na sua santa bochecha ao aprovarem o homicídio de fetos na Argentina. Dos Estados Unidos veio outro golpe com um _tomahawk_ desferido por um congressista americano em uma sagrada e consagrada interjeição litúrgica, mesmo em hebraico, AMEM!: “amen and a-woman”, disse o homem finalizando seu discurso em plenário, fazendo a corruptela, em tradução livre para “ei, homem, ei, mulher”. Santa estultice! No Congresso nacional brasileiro o maior número de propostas legislativas do ano que passou foi sobre “feminicídio” – palavra criada para diferenciá-la de “homicídio”, provavelmente por um congressista _Homo sapiens_ com a mesma visão gramatical do homólogo americano -, sob uma Lei aprovada em 2015 com forte apoio, quero crer da _Mulier sapiens_.
_Homo_, em latim tem o significado amplo de “ser humano”, tanto masculino quanto feminino do _genus hominum_, quer dizer, o gênero humano, a humanidade. Por outro lado _homo cædo_ – homicida – é aquele ou aquela que mata pessoas, que mata seres humanos, _cædo _era isso: fazer cair, tombar, abater, matar. Para continuar sendo imparcial, os romanos possuíam uma expressão para definir a injúria à qual uma mulher era exposta: _muliebris injuria_, sendo que “injúria” tinha o sentido de injustiça, uma ação injusta, causar um prejuízo, um ultraje, não assassinato – “mulier cædo”, se tal termo tivesse existido -, ou seja “mulhericídio”, que no neologismo português brasileiro vem a ser_ feminicídio_.
Este exagero todo em separar o inseparável e dividir o indivisível ou, como disse um poeta “tirar unhas ao leão para pô-las nas galinhas” é agressão da _sinistralha_ gramático-ideológica ao bom senso e ao senso comum para tentar legitimar a propalada _ideologia de gênero_.
E o “masculinicídio”, quando será instituído? E o “Dia do Homem”? Essa linguagem-talismã (a serviço de uma ideologia adredemente urdida), e essa segregação entre gêneros (existente inclusive no sistema legal) está cada vez mais distanciando as pessoas, ao invés de congregá-las. Com que então não somos todos seres humanos, tutelados pela mesma igualdade constitucional??
Gostaria de saber, de uma forma bem honesta, como se aplica dinheiro nesse tipo de política, como funciona esse esquema aí. Ações integradas de polícia, indiciamento de dezenas de milhares de agressores, aplicação de centenas de milhares de medidas protetivas, etc…etc…etc… Isso tudo daí já não é obrigação da polícia e do ministério público? Então para que esse monte de dinheiro aí? É para gastar como, toda essa grana, afinal?