O ex-jogador da Seleção Brasileira Daniel Alves virou réu na Justiça da Espanha, depois de ser formalmente acusado pelo crime de agressão sexual. A decisão é desta quarta-feira, 2.
O brasileiro está preso na Espanha desde 20 de janeiro de 2023. Ele é suspeito de cometer um estupro contra uma mulher em uma boate de Barcelona, no fim do ano passado.
Com a formalização da acusação, Daniel Alves vai a julgamento. Apesar de negar todas as acusações, o brasileiro vai seguir na prisão.
Jogador aguarda julgamento
Desde janeiro, quando foi ouvido pela polícia pela segunda vez e se contradisse, Daniel Alves está em prisão preventiva, sob alegação de risco de fuga.
Ele não tem direito a fiança e vai seguir no mesmo presídio, localizado nos arredores de Barcelona, enquanto aguarda julgamento. Isso deve ocorrer no fim deste ano.
Daniel Alves mudou versão dos fatos
A juíza responsável pela investigação disse que encontrou evidências contra o jogador, que alega ter feito sexo consensual com a mulher que o acusa de estupro.
O brasileiro mudou sua versão pelo menos três vezes. Na primeira vez em que falou sobre o caso, em um programa da TV da Espanha, afirmou que não conhecia a denunciante.
Em abril, já preso, o jogador declarou à juíza que manteve relações sexuais com a jovem. Contudo, negou a penetração. Ele argumentou ter mentido em um primeiro momento, para ocultar a relação extraconjugal.
Em sua última versão, o brasileiro reconheceu que houve penetração. No entanto, repetiu que a relação foi consensual — o que a suposta vítima nega.
Penas de prisão na Espanha para quem comete crimes de estupro
Na Espanha, denúncias de estupro são investigadas sob a acusação geral de agressão sexual, e as condenações podem levar a penas de prisão de 4 a 15 anos.
Segundo a mídia espanhola, o jogador vai precisar pagar € 150 mil (R$ 780 mil) para cobrir eventuais danos e prejuízos. Esse valor não poderá ser usado para que Daniel Alves possa sair da prisão em liberdade condicional.
Ainda existem países onde a justiça pune quem comete crimes. Já em Pindorama…
Esses R$780.000 vão para quem? Se a “vítima” receberá parte desse valor, então começo a questionar a denúncia.