A defesa do delegado Rivaldo Barbosa solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro preste depoimento à Polícia Federal. Ele está preso desde 24 de março por suspeita de arquitetar a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, e por proteger envolvidos no crime.
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Érika Araújo, mulher do delegado, também é acusada de ter atuado como “testa de ferro” para lavar o dinheiro que o marido recebia para impedir o andamento das investigações sobre o caso. Ela também quer prestar depoimento.
Também são alvo do processo o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Domingos Brazão, e o irmão dele, o deputado federal Chiquinho Brazão.
Pedido da defesa
Na petição, os advogados Marcelo Ferreira de Souza e Felipe Dalleprane afirmaram que na ordem judicial havia a decisão de que os suspeitos deveriam prestar depoimento à PF, o que ainda não ocorreu.
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Segundo a polícia, Rivaldo atuou com a ajuda do chefe da investigação no Rio, Giniton Lages. Ambos negam envolvimento na morte da vereadora. O relatório sobre o caso diz que o ex-delegado criou uma organização criminosa dentro da polícia, suspeita de crimes variados, como corrupção, obstrução, tráfico de influência e até fraudes processuais.
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