A demanda por voos domésticos cresceu 7% em outubro, quando a comparação é feita com setembro. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou os dados na segunda-feira 22.
De acordo com a Anac, a demanda por voos domésticos atingiu 6,3 milhões de passageiros no mês passado. A taxa de ocupação das aeronaves ficou em 84,3%, registrando o crescimento de 3,2%.
O Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, é o maior em fluxo de pessoas no país. Por seus terminais, cerca de 2,48 milhões de passageiros transitaram em outubro. Deles, 2 milhões tiveram cidades brasileiras como origem ou destino — ou seja: 83% da movimentação total foi por meio de voos domésticos. Desse modo, houve crescimento de 37,1% em relação ao mesmo mês de 2020.
Contudo, quando a comparação é feita com outubro de 2019, o setor ainda está em recessão. Os números apontam para uma queda de 24%. Na semana passada, o governo federal apresentou um guia para nortear a retomada do turismo nacional — que é um dos grandes motores das viagens aéreas.
“O turismo nacional é a grande estrela dessa retomada”, disse o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. “Os brasileiros finalmente estão dando todo o valor que o Brasil merece e aproveitando tudo o que o país tem a oferecer. Além disso, o déficit entre os níveis de 2019 e os atuais está cada dia menor.” Ele destacou que os crescentes índices da demanda de voos “registrados pelo setor aéreo mostram que estamos cada dia mais perto de retomar a potência do nosso setor”.
A distribuição da procura por voos domésticos
Três empresas atenderam a 99,5% de toda a demanda de voos domésticos no Brasil em outubro. A Latam ficou na primeira posição, com 37,8% do mercado. Na sequência aparecem a Azul, que deteve 31,9%, e a GOL, com 29,8%. Desse modo, o mercado nacional apresentou uma alta taxa de concentração.