Em artigo publicado na Edição 55 da Revista Oeste, Dagomir Marquezi explica por que a ciência da compreensão e cura da mente não pode ser congelada no tempo e tratada como um culto imutável para privilegiados.
Leia um trecho:
“Está lá, no Artigo 2º do Código de Ética Profissional: ‘Ao psicólogo é vedado prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão’. As penas aos faltosos incluem, progressivamente, advertência, multa, censura pública, suspensão por até 30 dias e, como pena máxima, a cassação do exercício profissional. É um convite a que nada mude.
Esse Código de Ética é de 2005. Dezesseis anos depois, a terapia mais ortodoxa prossegue funcionando, com sessões presenciais em consultórios. Ajuda muita gente com um tratamento personalizado, muito focado, indispensável para muitos casos. E costuma ser caro, muito caro.
No entanto, o mundo se move e novos procedimentos, técnicas e meios florescem quando o campo é fértil. Alguns fatores ajudam. Um desses fatores foi a ‘aplicativação’ da sociedade. Há cada vez menos coisas que fazemos na vida que não passam por um aplicativo. Os celulares mudaram nossa relação com o mundo. Não haveria razão para não mudar nossa relação com os terapeutas.”
Revista Oeste
Além do artigo de Dagomir Marquezi, a Edição 55 da Revista Oeste traz reportagens especiais e textos de Ana Brambilla, J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Ubiratan Jorge Iorio, Silvio Navarro, Rodrigo Constantino e o estreante Evaristo de Miranda.
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